Rezemos todos a nova oração, entoada pelo hino do mais forte, guiada pelos santos consagrados na igreja da religião autorizada. Vamos agradecer ao novo senhor loiro, a chance que temos de servir. Seremos excomungados do ritual se não comprarmos, mas a nossa casa tem que ser bem mais distante do que era. O Mundo ficou pequeno demais para tantas cores, para tantos idiomas. Agora vamos unificar o pensamento e consumir mais supérfluos. Vamos gastar o que ainda nos resta, antes que a grande onda nos alcance… se remarmos contra a corrente vamos nos deparar com policiais brancos, entorpecidos com armas poderosas, que mais se parecem com guerreiros medievais. Do lado de lá, atrás da outra igreja, aquela que não prioriza o consumo, mas sim a obediência, estão os outros senhores, os de barba preta. Eles também oferecem a salvação da nossa alma se entregarmos nosso corpo, nossa mente e nossos filhos. São exércitos poderosos, fortes… mas minha mãe de santo me disse que isso tudo vai acabar logo, logo… e não importa a oração, não importa o tom, não importa a fé. Seremos todos engolidos pela humanidade, que de humana já não tem nada. Fui! (rezar a minha reza e pedir proteção deles, os senhores da intolerância…)
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