Com uma boa dose de humor e outra pitada de drama, “Amor em Verona” vai conquistar o coração das apaixonadas por comédia romântica e te teletransportar para as belas ruas e pontos turísticos da Itália.
Julie estava roendo as unhas para sua grande viagem para Verona junto com o namorado. As malas estavam prontas e o roteiro, definido. Ela só não esperava que houvesse alguns desvios de rota no meio do caminho, como levar um pé na bunda. Mas suas passagens para a viagem dos sonhos, vulgo, Itália já foram compradas e ela decide embarcar sozinha nessa aventura, porém, chegando lá, é obrigada a dividir a casa com um homem irritante, mas muito charmoso.
Se você gostou de “Cartas para Julieta”, com Amanda Seyfried e Christopher Egan, com certeza vai se apaixonar e dar boas risadas com os protagonistas do nosso romance, Julie e Charlie, interpretados por Kat Graham e Tom Hopper que entregam bastante química, alfinetadas e momentos clichês que amamos!
“Amor em Verona” é um enemies to lovers, ou seja, uma história entre inimigos que se apaixonam. Se o filme não te conquistar pelo romance, com certeza vai te fazer suspirar pela linda fotografia e pelos cenários incríveis da Itália, que é quase uma protagonista em cena, sendo “pano de fundo” dos melhores momentos do nosso casal.
As farpas entre os personagens e as coincidências que não são tão coincidências assim, são um prato cheio para as amantes de clichês. Enquanto assistia e acompanhava a trajetória e os diálogos entre Julie e Charlie, sabia que já havia visto e escutado aquelas conversas em algum outro lugar, mas não me incomodei. Afinal, clichês são o meu conforto. Eu sei como o romance começa e termina, porém mais importante do que o desfecho, é o desenvolvimento que vai levar ao grand finale.
Julie é uma leitora assídua e seu livro favorito é “Romeu e Julieta” e vamos ter algumas referências a Shakespeare ao longo do filme. Em sua nova jornada, nossa mocinha bem posicionada vai precisar superar o fora e se redescobrir como mulher. O que achei lindo de acompanhar, visto que outras garotas podem se identificar com sua história.
Já Charlie, além de ter um belo tanquinho, carrega alguns problemas pessoais relacionados aos seus sonhos e desejos ao longo da trama, mas senti falta de um pouco mais de profundidade e espaço para que eles fossem trabalhados com mais intenção. No mais, gostei do seu carisma e senso de humor ácido.
Terminei o romance com um sorrisinho bobo nos lábios e tendo a certeza de que assistiria de novo, de novo e de novo para ficar mais um pouquinho com aqueles personagens e admirar a linda Verona, que é capaz de nos fazer desejar viver uma linda história de amor digna de filme.
Matéria de Victoria Cabral para a coluna Filmes & Séries
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