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Amor: Uma palavra que não tem dia



A.M.O.R. quem já não definiu essas 4 letras com tantos significados diferentes?


Eu? Claaaaro que já.  Aliás na juventude eu sempre dizia que iria morrer de Amor.

Meu filme favorito? Amor em tempos de cólera (love in time of cholera)!

Lindo de ver, e relembrar. Quem nunca teve um amor desses?


Javier Bardem, como Florentino, rejeitado pela bela Fermina em tenra idade, dedica grande parte de sua vida adulta a assuntos carnais como uma tentativa desesperada de curar seu coração partido. Esse amor durou 50 anos…. Ele esperou pela sua bela Fermina.


Não estou aqui para dar aula de amor, mas para te ajudar a fechar os olhos e relembrar daquele seu primeiro amor. Daquele amor que começou como uma paixão fulminante, ou aquele que foi amor à primeira vista, ou simplesmente por aquele do sexo inesquecível, suado e molhado e que te tirava de órbita. Quem nunca…

“Amor com letra maiúscula a gente não escreve, ele é tatuado no nosso coração e como toda tatuagem, é para sempre.”

Eu já tive tudo isso e muito mais. Trocava de namorado, mas não de intensidade. Me apaixonei pelo vizinho, pelo chefe, pelo colega de trabalho, pelo professor, pelo moço que jogava voleibol, pelo moço que andava de moto, pelo moço que tinha o carro mais bonito do bairro. Paixões foram muiiiiitas, namorados foram alguns, mas amor mesmo foram poucos.

Inesquecíveis, memoráveis. Quem ama não sofre. Sofre quem quer.


Me lembro que me apaixonei numa viagem a Maceió por um moço que recitava Mario de Andrade…. Claro que só durou enquanto estava em Maceió, mas quero aqui dizer que amor a gente não escolhe, ele escolhe pela gente.


Lembra que quem ama o feio, bonito lhe parece? Esse ditado não poderia ser mais verdadeiro. Já namorei baixinhos, grandões, gordinhos e magrinhos e pra mim todos eram lindos. Pois é, amor não tem idade, sexo, tamanho, peso, ele simplesmente acontece. E quando acontece nos tira o ar, nos tira do lugar, nos tira do prumo e nos faz viajar.


Hoje escrevendo para o mês dos namorados, mês dos chocolates, morangos, hotéis, motéis, lingeries exóticas, surpresas douradas dentro de caixinhas me pego pensando no meu amor. Aquele que além de me dar tudo isso, me mexe e remexe, me vira de ponta cabeça e me faz feliz. Feliz de rir sozinha, de sentir seu cheiro e desejar acordar e dormir com ele. Amor que não tem data para começar ou terminar, ele apenas acontece, aparece e me faz estar viva todos os dias. Amor com letra maiúscula a gente não escreve, ele é tatuado no nosso coração e como toda tatuagem, é para sempre.


Feliz Dia dos Namorados! Que o seu coração Vermelho nunca se apague.


Ana Anselmo para a coluna Universo feminino

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