Ano novo. Ano novo com “vida nova”. Mas com vida nova no mesmo corpo. No mesmo corpo que criou raízes e se desenvolveu em diferentes receptáculos, com adubos e fertilizantes distintos nas várias fases da nossa existência. Nesse novo ano, no ano 13, vamos podar as folhas, cuidar da aparência, mas recordar a matriz que sustenta toda essa beleza externa. Perceber as raízes que cresceram tão profundas, que se desenvolveram aonde só é possível encontrá-las se revirarmos a terra que as encobrem.
Vamos começar a entender que só chegamos até aqui porque encontramos pessoas no nosso caminho que nos ajudaram a crescer. Pessoas que nos regaram com seu amor, pessoas que nos deixaram com pragas pela sua raiva, pessoas que nos podaram para crescermos mais retos, e outras que nos podaram para pararmos de crescer.
Nesse ano 13 vamos nos conectar com os valores antigos, em ritos já esquecidos de tempos passados. Vamos ser mais antigos e menos modernos. Vamos ver meninas leiloando a virgindade e meninos brigando com armas de verdade para defender sua terra. A “terra” e o “sexo”. A “fé” e o “poder”. Todos os temas que carregamos em várias gerações até chegarmos à data presente.
Em tempos de “Coca-Cola Zero”, queremos mesmo é comer saudável, de preferência uma salada orgânica. E em tempos de “facebook” e “twitter”, queremos mesmo é nos reencontrarmos com aqueles que nos adubaram, que nos regaram e que nos podaram no passado.
E mais ainda, queremos encontrar a nós mesmos, em diferentes formas de vibrações, nos conectando com a energia que existe em nossas raízes, e a fazendo fluir até os galhos mais altos para que continuem crescendo…
Fui!