O CHATGPT AI é um protótipo de um chatbot com inteligência artificial desenvolvido pela #OpenAI e especializado em diálogo. Propus ao ChatGPT escrever sobre o tema do livro que estou escrevendo sobre "Relações Contemporâneas, Amor, Sexo e Aplicativos de Relacionamento". São 3 anos de pesquisa: comportamento do consumidor do "mercado" de solteiros e estratégias de apps como Tinder, Bumble, Inner Circle e Happn. Reuni histórias reais das dores e benefícios dos apps. Em segundos, a IA entregou um texto consistente, com dados e ponderações que refletem meus estudos nesses 3 anos. Eu achei fantástico.
É o fim do meu livro que nem foi publicado? Pesquisadores vão perder seus empregos? Obras autorais perdem relevância? Alunos vão copiar textos do ChatGPT nos trabalhos da escola? O tema é polêmico.
Fiquei provocando o ChatGPT numa briga “mulher-máquina”. Queria mostrar que a IA não poderia roubar meu lugar de escritora, autora e pesquisadora.
Acredito que a tecnologia facilita a vida humana. Algumas facilitarão tanto que teremos substituição do homem no trabalho. Teremos que lidar com as consequências do digital nas nossas vidas.
Na minha humilde rápida interação com a IA, respondo às minhas inquietações:
1. Não é o fim do meu livro, pois a originalidade da obra está nas minhas ideias, sentimentos e experiências.
2. Pesquisadores não perderão seus empregos. Eles são fundamentais para pensar nos insights sobre a transformação da sociedade.
3. Alunos podem copiar os textos sim. Cabe aos professores repensarem como fazê-los exercitar o pensamento e não encontrar a solução na IA.
E você, já usou o ChatGPT? O que acha? Compartilhe comigo suas percepções.
Maria Helena Carneiro para a coluna Sociedade
Encontre-a no Instagram: @mhelenacar