“Quem tem chefe é índio!” Já dizia o antigo ditado… E, de uma certa forma, todos nós somos um pouco “índios” em algum momento. Lidar com essa figura faz parte da vida, e os conflitos relacionados a “ele”, o todo poderoso “chefe” do nosso labor, é parte inerente do nosso crescimento profissional… Quem nunca teve um chefe que se insinuou? E quantas vezes tivemos que nos controlar para não mandá-lo àquele lugar? Maledicências à parte, curioso é que no inconsciente (e também no consciente) coletivo, o “chefe” é sempre aquele que nos priva, que nos cerceia, que nos coíbe. Ele é o juiz dos nossos tribunais fora de casa, que nos estimula ou nos extirpa (depende do ponto de vista) até conseguirmos uma promoção. Tudo bem, afinal chegar a uma promoção é um bom final para um enredo cheio de altos e baixos, entre dominador e dominado. Enquanto estamos na terra das disputas de ego, do poder da última palavra e da vaidade do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, ok… O problema é quando chegamos no perigoso estágio da disputa de habilidades, de competências. Aí mesmo é que o “cacique” resolve fumar… E a vida laboral do pobre cidadão pode virar um verdadeiro inferno. Muitas vezes, melhor mesmo é parecer-se incompleto para evitar dores de cabeça (ou na bunda!). Mas como toda boa tribo, sempre tem o dia em que o “chefe” passa o bastão. E nos dias atuais, o chefe, muitas vezes, é o próprio “bastão”… Fui! (fumar meu cachimbo da paz…)
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