A maternidade é algo lindo, divino. E se é divino, significa dizer que é algo de Deus. São elas, semi-deusas do cotidiano, almas envaidecidas pela responsabilidade de ter nas mãos seres completamente dependentes. E, mesmo que outra criatura do lar tente fazer algo similar, nunca, eu repito, nunca, será feito da mesma forma… “perfeita”.
Porque as mães são… praticamente perfeitas. São aquelas cozinheiras que entendem tudo de temperos, mesmo quando a sua única opção é um “ketchup” rápido. São elas que sabem quando o filho não tomou banho, e as únicas a dar a permissão para o banho do dia seguinte… são elas, criaturas místicas, que prevêem o futuro somente com um olhar certeiro sobre a nova companheira do filho. Elas, as mães, são as donas do casa, mas são também escravas do tempo que não têm, que doam incessantemente para todos os seus, e que ficam, quando muito, com as sobras.
São as rainhas do lar abençoado por gritos e chantagens, são atrizes na arte do drama e da comédia, são as coadjuvantes mais essenciais para a vida caminhar.
Elas tentam dividir com os pais a árdua tarefa de educar. Talvez consigam alguma coisa… mas o lado mais quente da cama é sempre aquele perto do colinho da mamãe…
Fui! (dormir…)