Carmas e Dharmas. Livre arbítrio. Destino.
Nunca sabemos ao certo até que ponto somos os responsáveis pelo nosso caos, ou se esse caos já estava programado há muito tempo, em outros tribunais e conselhos. Por que algumas mães são premiadas com filhos “perfeitos” enquanto outras trazem o fardo pesado de ver sua cria sem as mesmas oportunidades que saltitantes e energéticas crianças? Por que algumas pessoas simplesmente não dão certo na vida profissional? São preguiçosas ou apenas sem sorte? Por que muita gente, apesar de tentar com todas as suas forças, termina sempre só no final do domingo? Culpa delas ou do destino?
Em contraponto existem os felizes, os sortudos, os realizados na vida. Esses são a exceção invejada de uma vida cobiçada. São a dura constatação de que o céu é o limite para alguns, enquanto a realidade de tantos outros é bem diferente. Para fazer de um limão uma “boa” limonada é necessário açúcar e gelo, não somente boa vontade… E assim empresas do mundo todo fazem rios de dinheiro, investindo em “sonhos” para ajudar a muitos, a fugir, ainda que temporariamente, do seu carma. São elas, empresas de cosméticos, de produtos light & diet, de informática, de cigarro, de remédios, de novelas, de criação de ídolos. Há sempre um produto certo para alguém que precisa amenizar as cicratizes da sua vida.
E há, por fim, o melhor de todos os produtos para curar ou tratar as dores da alma, de um destino irreparavelmente, bege: a espiritualidade. Ela nos ajuda a compreender melhor os porquês da vida e, se ainda assim, não conseguimos entendê-los, há sempre aquela frase reconfortante que diz que o “destino” era esse…
Fui! (comprar quilos de chocolate para compensar meus dramas carmáticos…)