Seja egoísta! Sim, Egoísta. Depois de muito caminhar por esse Mundo e ver coisas que até Deus (e o Diabo também) duvida, sugiro mesmo que você seja “egoísta”. E egoísta não significa, em hipótese alguma, ser uma pessoa má. Significa apenas, ser partidário do seu time. A benevolência está aí, parada na esquina para te pedir esmola e, ao mesmo tempo, preparada para reclamar da pouca esmola que recebeu. Não digo que todo e qualquer tipo de caridade seja algo prejudicial à saúde, mas o uso indiscriminado dela traz sim muitos malefícios à sua prosperidade matriarcal, conjugal e, até material.
Ser cuidadoso com a aceitação de pedidos de ajuda limita o risco de fracasso, seja no campo de trabalho ou mesmo no pessoal. Não vamos generalizar ou ampliar a gama de desserviços à sociedade, mas vamos nos ater à produtividade da nossa vida, buscando em nossa essência o que nos traz felicidade, realmente e coerentemente. Sejamos todos adultos para entender que ajudar não significa anular-se, e que dizer não, muitas vezes, não é pecado inconfessável ou motivo de vergonha social irreparável. Isso porque não ser prestativo a outra pessoa não significa ser um alguém “imprestável”. A prestação de contas está muito mais na nossa mente culpada do que nos nossos “não-atos”. Sermos autênticos no que nos faz feliz dentro de toda a nossa preguiça é mais legítimo do que se esforçar para entregar o que nosso corpo e, muitas vezes, nossa alma pede para guardar.
Vamos ser solidários em causas que nos comovam, vamos ser sociais em eventos que nos estimulem, mesmo optando por uma festa fútil e não beneficente.
Mas vale viver de forma correta com seus interesses e princípios do que construir uma imagem aprovada por institutos falidos e já descredenciados da verdade e regra de etiqueta.
Se sou egoísta? Completamente. Comigo e com os meus. Meu cercado é enorme e com um cadeado reforçado. Mas também o abro para caridade. Aos sábados, porque domingo é meu dia de não fazer nada para ninguém, só para mim…
Fui! (ser mais egoísta e menos hipócrita…)