Eu posso mais do que entrego, posso ultrapassar todos os limites que me impus há anos; posso andar por onde eu não pensava que existiria terra firme, por onde achava que meu corpo não aguentaria. Posso ser mais forte que um trator e mais leve que uma pena. Posso acertar mais e não preciso me desculpar para tentar de novo, porque eu “posso mais agora”.
Retirei todas as amarras que me prendiam e tirei um outro passaporte que me permite passar por todas as portas que eu quiser, que me dá o passe livre para as zonas perigosas da vida adulta, aquelas que são livres e um tanto cruéis, mas que permitem que nos encontremos em nossa essência única.
Cada história que criei pode agora ser reinventada. Sou a escritora da minha vida e estar aqui, em pé, em meio a tanta gente, me faz crer que meu papel nessa peça não é secundário e que meu esforço não é em vão. Sou eu, em milhões de versões mais modernas e ajustadas, quem festeja a maturidade dos sentimentos, quem enterra as culpas do passado e quem caminha livre para os novos desafios.
Sou eu, em paz, que posso ir mais além do que jamais fui…
Fui! (mais adiante…)