Não… O Mundo não acabou. Agora. O Mundo já acabou, ou vem acabando, há muito tempo. O Mundo idealizado, dos contos da carochinha ou das revoluções de “soldados arlequins” gritando por ritos socialistas, esse mundo só existe mesmo em um utópico inconsciente coletivo.
O ser humano está doente. Doente da alma. A epidemia da depressão já encontrou um exército de homens e mulheres sem fé, fracos na espiritualidade e obcecados por bundas e peitos, carros e bolsas.
Todas as velas podem iluminar um altar de pedras, em uma igreja sem leis ou mandamentos, onde jazem milhares de corpos frios. Nessa reza, todo mestre é importante e qualquer atalho é providencial para fugir do Holocausto da fé.
Em um pensamento mais egoísta, recorro ao Salmo conhecido do livro sagrado: “que caiam 1.000 homens a tua direita e 10.000 a tua esquerda, tu não será atingido”. Então que caiam todos. Que acabe o mundo. Mas que me salve eu. E os meus…. Amém!
Fui! (rezar…)