Se eu quero viver para sempre? Não. Se quero viver sempre jovem? Sim. Quero viver um pouco da forma como viveu Fernanda Young, a jovem irreverente que quebrou paradigmas enquanto respirou o ar cheio de nicotina desta terra chamada Mundo. Viveu pouco para os nossos padrões, mas muito se pensarmos que conseguiu esticar sua juventude até o final dos seus dias; com suas várias tatuagens espalhadas pelo seu corpo fresco e com suas palavras ácidas, hilárias e cheias de ironia, ela conquistou a simpatia de uma enorme nação através do seu talento, que era exprimido pela ousadia em colocar no papel o que observava no mundo ao seu redor. Era ela, Fernanda Young, uma representante das letras vermelhas, aquelas que não se calam quando anoitece ou quando a audiência muda. Seu olhar meticuloso a fazia articular as palavras que saíam facilmente dos lábios carnudos e provocantes, na mesma sintonia dos seus irrequietos dedos, que acompanhavam de perto a sua genialidade. Fernanda não morreu, ela continua viva em seus textos, em sua forma provocante de nos emocionar, de nos fazer pensar fora da caixa hermética em que fomos colocados, no seu atrevimento constante em dizer ao Mundo que ela sempre seria jovem. Fernanda passou para outro patamar, aquele onde vivem os grandes pensadores e artistas da nossa humanidade. Mas sua assinatura agora possui uma nova escrita: “Forever Young”. Fui! (Reverenciar sua existência…)
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