Que simpático o novo Papa! Gostei da simplicidade, do novo marketing, do enredo humanitário e do discurso para doar o $ que se gastaria para saudá-lo. Gostei de quase tudo o que passou. A renovação de uma instituição praticamente falida, onde o quadro, agora marcado pelos novos tempos, demonstra uma sociedade religiosa mais adequada às necessidades de um povo sedento de fé.
“Seu Francisco” (com o perdão da palavra) se esmerou para acertar no ângulo. Muito carismático, ele levantou a bandeira do catolicismo, estampada por um Deus Carnal, na sacrificada figura de seu filho crucificado. Perpetuou a imagem de dor para o alcance da salvação. Nos livrou, de novo, do sofrimento mundano com a certeza de que o “cordeiro” já sofreu o suficiente por todos nós. Que a salvação só é possível quando está atrelada a algum pagamento. Bom, mas se o “Deus Humano” do “Seu Franscisco” está preso em uma cruz com esporas entocadas em suas extremidades, o meu “Deus Humano”, mais conhecido como “Jesus Cristo” está bem solto, livre de amarras ou de castigos. O meu “Jesus” está sentado ao lado de seus amigos Buda, Saint Germain, Abraão e Krishna. Está emanando Luz e boas vibrações em um mundo “sem culpa”.
Seu Francisco, diferente da Sua Concepção de Igreja Humanitária, o meu Jesus é justo. Ele não se importa se o amor é compartilhado entre dois homens ou entre duas mulheres. Ele aceita o amor do segundo, do terceiro (e até do oitavo!) casamento. Ele entende que o amor, ao ser compartilhado, pode trazer ou levar doenças, e por isso, aceita o uso de preservativos. Ele, Jesus, não julga, não proíbe, não discrimina. El não trabalha na culpa. Não diz o que é certo ou errado.
O meu “Jesus Cristo” com certeza não mora nessa Igreja Católica. Ele mora em um lugar muito, mas muito mas elevado…
Fui! (rezar 20 pai-nossos para tirar a culpa das minhas palavras…)