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Minha Cota, por favor…

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No mundo laboral estamos sujeitos a todo tipo de norma, leis e regulamentos. Somos inseridos em um sistema de avaliação constante que requer enquadramento e superação de metas. No mundo laboral, concorremos a cargos que precisam de candidatos “ideais”.

E quem seriam esses candidatos “ideais”? Engana-se quem pensa que “ideais” são os mais preparados para a execução do labor proposto, seja ele colorido ou monocromático… porque o ideal para um cargo pode, simplesmente ser, sem falsa modéstia, o quem tenha melhor visibilidade dentro do aspecto político da empresa. E por política entende-se neste contexto: aquilo que faz brilhar mais aos olhos de quem me favoreça melhor. Desta forma, seguimos contratando os que vislumbramos vencedores pelo aspecto físico, assim como faziam os homens das cavernas há milhões de anos atrás…

Porque não importa realmente qual o seu nível de fluência em inglês ou quantas especializações você fez, se hoje você não pertence ao gênero feminino, você já tem uma desvantagem natural na luta por um lugar ao sol no coração desta empresa privada, com regulamentos claros e justos, mas enquadrados no modelo político-social do momento.

Enfim, nada mudou de fato no recrutamento das empresas, só mudou de corpo…

Cris Coelho

* Nota: o número de mulheres menos capacitadas que alguns homens para ocupar determinados cargos aumentou consideravelmente em função da escolha deliberada pelo sexo feminino para ocupar estas vagas. Isto porque, para as empresas ficarem “bem na foto social”, é necessário contratar mais mulheres e menos homens. O quadro de funcionários “azuis e rosas” deve ser equiparado em tempo recorde para que haja uma tolerância social em consonância com a nova ordem política.

** Nota 2: Não sou contra a ocupação de cargos de poder pelas mulheres, inclusive sou uma mulher, extremamente capacitada! Meu ponto é a observância do exagero para a outra ponta, para a exclusão de homens que são melhor qualificados para alguma função só pelo fato de serem homens.

*** Nota 3: A igualdade de direitos começa com a igualdade de oportunidades.

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