A sequência de “Assassinato no expresso do oriente” chega aos cinemas no dia 10 de fevereiro e consta com um cast impressionante e uma fidelidade grande ao livro.
A obra “Morte no Nilo” é um dos sucessos da escritora Agatha Christie, considerada a “dama do mistério”. O diretor Kenneth Branagh retorna com mais uma adaptação de seu universo, juntamente com o roteirista Michael Green.
O livro que foi publicado inicialmente em 1937 e teve uma versão nas telonas em 1978, trata-se de um suspense investigativo leve.
Tudo começa com o icônico e por muitas vezes cômico detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh), que está se aventurando em um clube de Jazz, quando presencia uma história de paixão avassaladora e muita sedução entre o galã Simon Doyle (Armie Hammer), sua noiva Jacqueline Bellfort (Emma Mackey) e a amiga, Linnet Ridgewat (Gal Gadot), considerada uma das mulheres mais ricas da Inglaterra. O olhar experiente do detive, pesca que aquele seria apenas o primeiro ato de algo mais…E acerta.
Meses depois, quando decide tirar férias no Egito e presencia o que considera a resolução do que viu no clube de Jazz. Simon e Linnet se casaram e Jacqueline não parece ter aceitado a escolha de seu amado e a traição de sua amiga.
Linnet demonstra a Hercule como teme pelo seu futuro e ele acaba embarcando com o casal, o amigo Bouc e seus demais convidados em um navio turístico, com apenas o Rio Nilo de testemunha.
Em meio a uma rotina estranha com; Andrew Katchadourian (Ali Fazal), Salome Otterbourne (Shophoie Okonedo), Rosane Otterbourne (Letitia Wright), Marie van schuyler e Mrs. Bowers (Jennifer Saunders e Dawn French), Louise Bourget (Rose Leslie), Dr. Linus Windlesham (Russell Brand), Bouc (Tom Bateman), Euphemia (Annette Bening) e Louise Bourget (Rose Leslie), Hercule começa a respirar uma série de mentiras, traições, inveja e segundas intenções. O que deveria ser a comemoração de uma lua de mel tranquila, acaba tornando-se um cenário para muitos crimes e mortes.
Com a presença da amiga rejeitada pelo galã e atual noiva, o grupo de amigos e familiares é peculiar e não confiável. Haveria ali um assassino? Ou assassinos?
Apenas o nosso protagonista poderá descobrir a verdade escondida por entre as portas de cada cômodo do navio. A narrativa segue um pouco parada até chegar o momento do primeiro crime, mas a lentidão é facilmente superada pela intensidade de fatos que se tornam mais eletrizantes.
Fiel ao livro, Morte no Nilo é um excelente filme, com fotografia, atuações e estrutura perfeitas para se distrair.
Alexia Road para a coluna Filmes & Séries
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