Minha homenagem hoje vai para todas as mães que não são mães. Para todas as mulheres que querem ser mães e não conseguem. Para todas que conseguem e, infelizmente perdem o seu filho, seja dentro do útero ou fora dele. E para todas as mulheres que se envolveram com o tema maternidade e que, de alguma forma ,sofreram ou sofrem por ele.
Porque a escolha de ser mãe é algo lindo, emocionante. Mas é algo que não depende inteiramente de nós, mulheres. Depende da sorte em encontrar os meios certos, e não necessariamente adequados. Depende de encontrar o parceiro certo, ou ao menos o que esteja disponível, e, às vezes também o que não está disponível, mas está “acessível”…
Depende do nosso corpo, que tem que aceitar tal encomenda. Depende da nossa cabeça, que tem que aceitar seguir com este labor até o final dos nossos tempos. E, quando tudo parece dar certo, depende também Dele, do “Sr. Destino”, que deve permitir que a nossa cria cresça e se desenvolva, com um pacote de anos muito maior do que o nosso.
Ser mãe é também uma questão de sorte, de ser abençoada constantemente e sempre, em todos os dias. E é por isso que a minha homenagem não vai para as “Mães”, que já possuem a maior homenagem que a vida pode lhes dar: o bom dia todos os dias do filho amado, no tempo presente.
Para todas as outras mães, do passado, do futuro ou do “nunca”, a minha solidariedade e o meu carinho. Afinal, não estamos sozinhas, somos muitas. E essa vida é somente uma etapa para seguirmos para a “próxima fase”.
E quem sabe a sorte não nos acompanha do lado de lá? Fui! (Seguir e continuar… Afinal amanhã é segunda!)