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O Depois

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Muitos dizem que o melhor do sexo não é o momento propriamente dito, mas sim o momento que antecede ao famoso evento. Outros dizem que bom mesmo é o durante, no percurso da maratona de troca de fluídos. Há também os que classificam como melhor momento o "depois", aquele justo quando acaba a "fogosa peça de teatro". Na contramão dos comentários e opiniões (pra variar, claro!) sugiro que o melhor momento, o "melhor melhor" não é nem o antes, nem o durante e nem mesmo o depois (o logo depois quero dizer). O melhor de todos os momentos é aquele que vem um pouco depois do "depois do ato consumado".

Esse momento, quando visto e sentido do ângulo de quem é amado, é simplesmente o mais especial. Saber que depois de toda a adrenalina, vontade, desejo e, enfim gozo, o objeto amado não repudia o seu abraço, não descarta o seu cheiro, não tem vontade de sair em direção à outra estação.

Esse momento é o que define a fronteira entre fazer sexo e fazer amor.

Por mais sacanagem que exista entre quatro paredes, naquele instante em que ambos se olham e se enxergam, o amor se torna absoluto no palco dessa peça (e isso sem cafonices e pieguices!).

E nesse dia dos namorados o que muita gente procura não é o sexo, nem no seu começo, no seu meio ou no seu fim. É a intimidade de ter alguém só seu querendo estar ali, nos seus braços, sem desejar nada mais em troca. Só você.

Fui! (amar muito, porque hoje é dia!)

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