Obrigada mãe? Eu diria, na contramão das homenagens, um “obrigada filho”! Porque ser mãe, dar, prover, entregar é fácil. Depende de nós, “mães”. O difícil na vida não é dar, é justamente o contrário, é saber “receber”. É tanto amor, tanta dedicação, tantas projeções em cima desse “pobre” filho, que o agradecimento merecido deveria recair no elo mais “fraco”, ou mais frágil da relação: o projeto.
Porque quando nasce um filho não nasce somente um ser, nasce uma mãe. Uma mãe cheia de ideias, cheia de vontades e cheia de traumas também. Nasce junto com o ser bendido a promessa de um futuro e a responsabilidade de cada criança em manter-se viva e saudável. A responsabilidade de cada criança tornar-se um adulto bem resolvido e feliz. Em cada nascimento existe o milagre da vida e a tabuada decorada a ser proferida na data especial. Em cada história existe ela, a mãe, incubindo no ser criado por ela a explicação da sua vida. A razão de tudo o que fez e faz, de tudo em que acredita e de tudo que o é na realidade: mãe.
Fui! (agradecer meu filho nesse “Dia das Mães”…)