A vida, muitas vezes, imita a arte. E se não imita a arte, imita o jogo. Quantas bolas na trave não damos quando tentamos acertar no trabalho? E no campo do amor, quantas bolas ficam na área sem ninguém pra cabecear? E quantas “faltas” sofremos durante o jogo? Milhões…
Às vezes, corremos mais rápido e marcamos um gol. Mas esse gol não é festejado porque estávamos “impedidos”. E os juízes da nossa vida não querem saber se nos esforçamos muito ou pouco, eles querem que sigamos as regras do jogo. E se, por esse caminho você está impedido, melhor dar um passo atrás e tentar de novo, pelo outro lado. Na sabedoria do (bom) futebol mais vale sair da mira do adversário do que enfrentá-lo. E “fugir” no contexto desse jogo não significa fraqueza, mas sim estratégia. Afinal, o que importa é fazer gol. E se é “gol de placa”, melhor ainda, porque além do mérito, ainda recebemos os aplausos da torcida…
Mas fazer gol não significa ganhar o jogo. Às vezes, para ganhar, é preciso trocar alguns integrantes, mexer no meio de campo, fortalecer a defesa, marcar junto ao oponente. É preciso esfriar a cabeça no intervalo e esquentar no campo. E mais do que o preparo físico ou as artimanhas de um craque, o que vale mesmo no final da partida, é ganhar o jogo.
Fui! (treinar mais meus pênaltis…)