Saber viver. Isso é o que faz a diferença. Entender o que é necessário para ser feliz. E entender isso significa encontrar paz nas suas atitudes. Por exemplo, não adianta se posicionar gay e se sentir constrangido em encarar o olhar repulsivo do casal de velhinhos da poltrona ao lado no cinema. Não adianta usar o cabelo “sarará” para reverenciar a cultura negra se no fundo você tá se achando horrorosa nesse visual “black forever”, e também não vale se forçar a sair com aquele casal “nada a ver” só para dizer que você é social, se no fundo o que você quer mesmo é vinho, cama e DVD!
É preciso ter personalidade. E essa tal de “personalidade” é muito difícil de segurar porque, quando menos se espera, ela sai correndo… E, nas diversas categorias de personalidades, a “PF- Personalidade Forte” é a mais difícil de se classificar. Isso porque nunca sabemos se a pessoa sofre de devaneios egocêntricos com desague no mundo social ou se esse alguém tem somente uma “personalidade forte”. Conheci uma menininha de 3 anos que era super geniosa. Personalidade forte? Não, mal educada mesmo!
Pessoas com PF têm, muitas vezes, processos sociais originais e diferentes. Mas é preciso não confundir essas pessoas com outras, com atitudes grosseiras e vulgares. Porque ter “personalidade forte” é uma coisa. Ser baixo, vulgar e deselegante em um ambiente social é outra bem diferente. Fazer sinais baixos e obscenos, falar sem pudor sobre o drama alheio ou constranger os que não têm culpa do seu caso mal resolvido são demonstrações de “apersonalidade”. Porque, na verdade, personalidade forte não tem a ver com demonstrações públicas de desrespeito e deseducação. Nem com infringir regras. Tem a ver com maturidade.
Fui! (tomar meu vinho, assistir a meu filme e deitar na minha caminha!)