A história baseada em fatos reais, começa em 1952 na Irlanda.
A jovem Philomena está grávida quando é mandada para um convento. Neste lugar – horripilante- irá precisar trabalhar para sobreviver. A rotina não é fácil e tudo que Philomena consegue pensar é em seu filho.
Uma hora por dia, ela pode vê-lo. Por apenas uma hora por dia, ela pode abraçá-lo.
Não demora muito para que Philomena tenha que dar seu pequeno Anthony para a adoção, na década de sessenta quando a Irlanda sofria obscurantismo da Igreja Católica.
Anos mais tarde, o jornalista Martin Sixsmith foi demitido há pouco tempo e resolve escrever um livro. Sua primeira ideia é escrever sobre a história russa, mas por estar desempregado e deprimindo, deixa isso de lado e – com relutância- vai atrás de algo que ele chama de “Interesse humano”. A filha de Philomena os apresenta, prometendo uma história muito interessante.
Philomena volta no tempo e aos poucos vai relatando sua história com seu filho perdido. Quando Anthony ainda era uma criança, foi levado por um casal americano e por mais que ela tenha implorado por seu filho, as freiras a ignoram. A partir daquele dia, ela não soube mais do paradeiro dele.
Uma hora por dia, ela pode vê-lo. Por apenas uma hora por dia, ela pode abraçá-lo.
Após muitos anos de saudade intensa, ela tem vislumbres de memórias que envolvem o seu pequeno bebê e se questionada sobre quem ele se tornou.
Com algumas pitadas de bom-humor e cenas emocionantes, a história torna-se muito gostosa de assistir, e assim como eu, Martin logo se envolve com tudo que Philomena passou. Em quase duas horas de filme, senti-me emocionada centenas de vezes.
O filme foi escrito, interpretado e produzido pelo comediante Steve Coogan, que interpreta Martin, o jornalista desempregado.
Judi Dench que interpreta Philomena, está inesquecível em seu papel.
Sua convicção e sentimento na personagem é tão grande que tive dificuldade de lembrar que aquilo não havia acontecido realmente com ela. Uma ótima atriz, interpretando muitíssimo bem, um excelente papel.
Philomena apesar de ter vivido em um grande drama, leva sua vida com leveza e bom humor. Eu diria que é a velhinha mais bem humorada e determinada que já vi nas telonas.
Alexia Road para a coluna Filmes & Séries
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