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Projeto OCEE – Orixas, Cultura, Evolução e Essência


Sobre o espetáculo: 

A Cura faz o convite à reflexão sobre o atual momento de vida brasileiro e mesmo, mundial. Em tempos de mudanças e intolerância religiosa, a sociedade contemporânea está doente e encontra na espiritualidade um dos caminhos para o conforto. O espetáculo produzido pela Sanuto Produções com direção e roteiro de Hudson Batista, foi contemplado no Edital de Chamada Emergencial nº 06/2021: “Povos Tradicionais Presente”. 


O espetáculo é marcado pela dança afro, música e outros elementos teatrais que constroem o enredo da trama. Em cena, o ator Fábio França representa o Andarilho e a atriz Lucia Sanuto, a mãe de santo. Os dançarinos, Canela Monteiro (Omolu), Flavinny Oliveira (Nanã) e Priscila Lúcia (Yemanjá) darão vida aos Orixás que perpassam toda a história trazendo o acalento.


A narrativa transmite através da história do Andarilho, o personagem central da trama, a esperança de que tudo tem o seu tempo para acontecer. Todo o desenrolar do espetáculo perpassa pela caminhada dele que é encenado por Fábio França. O ator usará vestes predominantemente brancas sobre um corpo marcado por cicatrizes. Ele interage e dialoga todo o tempo com os demais personagens e também consigo próprio, em breves monólogos com tom de desabafo.

Na história, Andarilho, é um homem que desacreditou da vida, ao passar por perdas familiares e afetivas, encontrando-se sozinho a peregrinar pelo mundo. Quando criança, por misericórdia, sua cabeça foi entregue à Omolu para livrá-lo de uma grave doença, mas apesar disso, tornou-se um homem sem fé. O espetáculo começa com caminhos e encruzilhadas, que são os locais por onde ele passa, desacreditado, sofrido, a ponto de achar que nem a morte o quer!


Em determinado dia, durante suas andanças, a sua ancestralidade (OMOLU) se personifica em sua frente e o faz entender que muitas vezes o que nos mantém de pé, enquanto sujeitos, são as forças vitais, ancestrais a que desconhecemos.


Quem é Fábio França, o Andarilho?

Profissional múltiplo, a serviço da cultura. Desde 2001 atua como diretor de Produção da Diverso Cultura e Desenvolvimento. Na Instituição produziu 27 espetáculos teatrais, entre eles: “Oboró – Masculinidades Negras”, ganhador do Prêmio Shell nas categorias de melhor figurino e melhor dramaturgia, também indicado em 3 categorias do prêmio APTR e ganhador do Prêmio Ubuntu em sete categorias.


No audiovisual foi produtor executivo do clip “Ombrinho”, dirigido por Lázaro Ramos, através da Universal Music; “Macbeth Preto”, documentário de Rodrigo França. Em 2021, trabalhou nas produções cinematográficas da Produtora A Fábrica em “Barba, Cabelo e Bigode”, 2022 na série “Sem Filtro”. Participou também na produção do documentário, “Enredos da Liberdade”, produzido pela Produtora Couro de Rato.


No viés do carnaval, durante quatorze anos trabalhou como produtor executivo nas escolas de samba: Grande Rio, Império Serrano, Porto da Pedra, Portela, Mangueira e Vila Isabel. Atualmente é Idealizador e Diretor de Produção do evento mensal “Samba no Museu”, uma roda de samba dentro do Muhcab – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, localizado no Rio de Janeiro.


No rastro da história do espetáculo OCCE

Contra o preconceito de todos os âmbitos e sobretudo religioso, a produtora cultural Emanuele Sanuto, 36 anos, traz o tema para discussão através da cultura, por meio de exposições, espetáculos teatrais, o canto e dança. Na primeira edição em 2017 foi proposto o reconhecimento, valorização e fortalecimento da identidade da população negra através das danças e vestes dos orixás. Já no evento seguinte, abordou as forças da natureza para desmistificar as crenças sobre o candomblé e seus rituais com os elementos ar, terra, fogo, folha e água. Finalmente, pós-pandemia, esta que é a terceira edição; a deste ano, traz um espetáculo provocativo à reflexão e um convite para ressignificação dos sentimentos.


“Lutar contra o preconceito é dever da sociedade civil, sejamos pretos ou brancos. Os trabalhos desenvolvidos pela Sanuto Produções têm cunho social e de militância contra o preconceito. Por isso, faço um convite: no dia do espetáculo venham de branco, seja de qualquer crença ou religião. Junte-se a nós!”, conclama, Sanuto. Coincidência ou não, a data da estreia acabou ficando coladinha com o dia de comemoração de Omulu, divindade ligada à cura, que é 16 de agosto!


Ficha Técnica

Idealização e Concepção do Projeto: Emanuele Sanuto

Realização: Sanuto Produções

Dramaturgia e Direção Teatral: Hudson Batista

Direção de Produção e Movimentos: Mameto Verônica Ria Ndandalunda

Direção Artística: Jarsom Wayans

Direção de Audiovisual: Marco Alcântara – Bendito_Benedito

Curador: Robson de Paula – Tata Agionà Ria Nkasuté

Figurino: Babalorişa Anderson D’Bangboşe

Aparamento Artesanal (Omolu): Rafael de Oliveira Furtado

Coordenação de Figurino: Ekedi Eli D’ Oyá 

Produção Executiva: Greice Kelli Barbosa de Souza

Elenco: Lucia Sanuto, Canela Monteiro, Flavinny Oliveira e Priscila Lúcia

Ator Convidado: Fábio França

Maquiagem: Dannyelle Soares

Cenografia: Reinaldo Santana e Grupo Entrou Por Uma Porta E GEPUP EVENTOS

Iluminação: Levi Leonardo e Rafael Maia

Técnico de Som: Cristiano Teodoro

Assessoria de Imprensa: Angélica Zago

Assessoria Jurídica: Ana Paula Carvalho dos Santos

Assessoria Contábil: Davi Andrade


Serviço:

Espetáculo OCEE – Orixá, Cultura, Evolução e Essência | Omolu – A Cura

Única apresentação: 14 de agosto às 18h e 30 min

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro

Endereço: Rua José Higino, 115 – Tijuca

Duração: 75 minutos

Gênero: Todes

Classificação: 12 anos


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