É... Sou assim: "quadradinha"... Já fui saidinha, moderninha e até safadinha, mas hoje sou mesmo é quadrada! Gosto de educação, de boas maneiras. Sou fã de comida saudável e aprendi a cuidar do meu corpo como meu "santuário". Sinto falta dos amigos verdadeiros, das coisas simples da vida. Valorizo a família, priorizo o sonho dos meus filhos. Não quero mais ser bem sucedida, quero notas altas para as crianças no fim do período.
Hoje sou contra a legalização da maconha, e andar de moto deixou de ser sinônimo de aventura e passou a significar risco. Tenho novos amigos que são o triglicerídio, o colesterol e a insulina. Me arrisco a penetrar no incrível mundo da leitura e tenho (muito) interesse em saber o que se passa no mundo, além da novelinha da noite...
Passei a me interessar pelos aniversários dos filhos dos meus amigos, depois que descobri o quão importante é essa lembrança. E, junto com as alegrias de tantas descobertas, vieram também novos companheiros de noitada: a culpa e o remorso. Mas uma notícia boa, de que um dos "meus" ganhou ou realizou algo, já é motivo para mudar a canção na rádio do carro...
E a "caretice" me rendeu, ainda, outras maravilhosas dádivas, como a "deseducação" para declinar firme e secamente de convites indecentes ou cantadas de mau gosto. O singelo sorriso de antes, da menina encantadora, hoje dá espaço para o olhar sério da mulher "quadrada", que exige que o seu bom dia seja derivado em tom bem alto. E que o seu boa noite seja entre gemidos e sussurros... (mas só nas sextas e sábados porque durante a semana acordo cedo!)
Fui! (tomar uma cervejinha porque além de quadrada também sou filha de Deus!)