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Se todas as rainhas estivessem em seus tronos



Recentemente lançada, a Antologia best-seller, Se Todas as Rainhas Estivessem em Seus Tronos, é uma coletânea de recontos de fadas. Nela vemos protagonistas femininas, guerreiras e inspiradoras com histórias de superação, amor e autoconhecimento. Histórias que revelam que as mulheres podem sim ser salvas por si mesmas; que o amor fraterno pode ser um processo de cura; que a subjugação não é uma regra a ser seguida; que o amor romântico não é um caminho para a cura de tudo, mas sim um complemento para a vida. Analisando a grandiosidade dos temas abordados na referida Antologia, cabe aqui mencionar o quanto é necessário haver esse movimento de repensar os Contos de Fadas, os quais não foram criados, a priori, no intuito de entreter, mas sim, no de educar, no caráter moralizante. Portanto, aqui se faz necessário um panorama da história dos Contos de Fadas, que segue a seguir.

Amazon.com.br eBooks Kindle: Se Todas as Rainhas Estivessem em Seus Tronos, Oliveira, Franciely , Gaudencio, Helen, Maciente, Isabella, Napoli, Laís, Reggiani, Laura, Rezende, Marina, Silva, Sabrina, Alvez, Tay, Santos, Thamires, M. Kader,

A ORIGEM DOS CONTOS DE FADAS E SEU OBJETIVO:

A denominada Literatura Infantil teve como marco inicial as criações de Charles Perrault na França, no século XVII e também as produções literárias dos Irmãos Grimm no século XVIII na Alemanha. Nessa época havia a valorização da cultura popular. Dessa forma, os contos maravilhosos eram contados nas praças ou em encontros familiares, no intuito moralizante e pedagógico. Nesse sentido, por meio do lúdico, o objetivo principal consistia em doutrinar as crianças, as quais eram consideradas adultos em miniatura.


No caráter moralizante, as histórias eram contadas pelo povo, em linguagem acessível, sempre defendendo o maniqueísmo, ou seja, o bem vence o mal, com o final “felizes para sempre”, no sentido de docilizar o público infantil. Nesse sentido, de acordo com Coelho (1991), a literatura infantil surgiu na tentativa de descrever as origens da realidade histórica nacional, no que tange à representação do feminino, as histórias da época denotam a passividade da mulher, quase que sempre submissa ao poder masculino.


Corroborando, de acordo com Michelli (s/d, pág.5) “as personagens estruturam-se como figuras modelares do comportamento feminino desejado pela sociedade da época”. Assim, o feminino representa os estereótipos estabelecidos pela convenção social de uma época, podendo ser patriarcal, liberal, dentre outros parâmetros. Uma Antologia que evoca os Contos de Fadas, mas que dá um ar contemporâneo às histórias, incitando à reflexão sobre as temáticas abordadas: violência à mulher; subjugação; falta de amor-próprio; autoestima.


A dedicatória fala, por si só, a proposta da obra:

“A todas aquelas que não se contentam com o mínimo. Acreditamos em você, no seu potencial e, acima de tudo, no seu espírito inquebrável”.

A obra encontra-se disponível na Amazon e no Kindle Unlimited.


TÍTULOS DOS CONTOS E RESPECTIVAS AUTORIAS:

O Amor Aribeliiano- Laís Napoli;

Aurora & Fryda- Marina Rezende;

A Princesa Sem Reino- Tay Alvez;

Um Novo Alvorecer- Thamires Santos;

O Canto Amargo da Lua- Helen V. C. Gaudencio;

Oceano de Tormentos- Franciely Oliveira;

Não Conte Poesia aos Mortos- Yasmin Kader;

Ferro de Bruxa- Sabrina Silva;

O Sol Atrás da Ira- Isabella;

Entre a Água e a Areia- Laura Reggiani

Matéria de Patrícia Albarello para a coluna Dicas de Livros

Encontre-a no Instagram @rabiscos_literarioss

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