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  • Saúde Íntima

    Olá, mulher! Sabe aquela conversa entre amigas em que surge uma dúvida sobre saúde íntima e, de repente, o assunto fica meio desconfortável? Ninguém comenta em uma mesa de bar que tem escapes de urina, por exemplo. Como fisioterapeuta pélvica, sempre percebo que o tema disfunções do assoalho pélvico (períneo), essa região tão importante e, muitas vezes deixada de lado, acaba sendo um mistério para muitas mulheres. É justamente para descomplicar esse papo que estou aqui, como nova colunista de Saúde Íntima na Maria Scarlet! Meu objetivo é compartilhar conhecimento e acolher você, nessa jornada de autoconhecimento e autocuidado, de um jeito leve e transformador! Vamos mergulhar nesse universo fascinante e conhecer melhor a importância da musculatura do assoalho pélvico e os muitos cuidados que podemos adotar ao longo da vida. O Que é Assoalho Pélvico e Por Que Ele é Tão Importante? O assoalho pélvico é uma estrutura formada por músculos, ligamentos e tecidos que fica na base da pelve, sustentando órgãos essenciais como a bexiga, o útero e o intestino. Funciona como uma “rede” que mantém esses órgãos em posição e ajuda a controlar funções como a continência urinária e fecal. Além disso, o assoalho pélvico tem um papel fundamental na nossa vida sexual, influenciando diretamente o prazer e o conforto nas relações sexuais. Apesar de ser tão importante, o assoalho pélvico ainda é pouco falado, e muitas mulheres só descobrem sua existência quando enfrentam problemas como incontinência urinária, dor na relação sexual ou prolapso (quando os órgãos começam a descer). Esses problemas não são raros e afetam milhares de mulheres, mas podem ser prevenidos e tratados com o fortalecimento e o cuidado dessa musculatura. A Função do Assoalho Pélvico ao Longo da Vida O assoalho pélvico está presente em cada fase da vida da mulher, desempenhando diferentes funções conforme passamos por mudanças hormonais e físicas. Vamos entender melhor o papel dessa musculatura em cada etapa: • Na juventude: Mesmo em mulheres jovens e saudáveis, o assoalho pélvico pode ser afetado por práticas como atividades físicas de alto impacto, que podem enfraquecer essa região se não forem acompanhadas por um fortalecimento adequado. Por isso, é recomendável que as mulheres, desde cedo, pratiquem exercícios que fortaleçam o períneo. • Na gestação: Durante a gravidez, o assoalho pélvico é testado ao máximo. Com o crescimento do bebê, essa musculatura sustenta um peso adicional e precisa se adaptar a grandes mudanças. Trabalhar o fortalecimento durante a gestação ajuda a evitar desconfortos, facilita o trabalho de parto e acelera a recuperação no pós-parto. No entanto, é importante que o fortalecimento seja acompanhado por um profissional para garantir que os exercícios estejam sendo feitos corretamente. • No pós-parto: Após o nascimento do bebê, o corpo precisa de um período de recuperação, e o assoalho pélvico merece atenção especial. Essa musculatura passou por grandes transformações e pode precisar de exercícios de fortalecimento específicos para evitar problemas futuros, como incontinência urinária e prolapso. Aqui, a fisioterapia pélvica pode ajudar na recuperação do tônus e na reeducação muscular. • Na menopausa: Com a chegada da menopausa, a musculatura do assoalho pélvico tende a enfraquecer devido a queda nos níveis de estrogênio. Esse processo pode resultar em problemas como prolapso de órgãos pélvicos e incontinência urinária, além de afetar o prazer sexual. Nesta fase, o fortalecimento do assoalho pélvico é essencial para manter a qualidade de vida e evitar complicações futuras. Benefícios de um Assoalho Pélvico Forte e Flexível Manter o assoalho pélvico forte e flexível traz uma série de benefícios, não só para a saúde física, mas também para o bem-estar emocional e psicológico. Vamos conhecer alguns dos principais: • Controle Urinário: Um assoalho pélvico fortalecido e funcional ajuda a prevenir a incontinência urinária, permitindo um melhor controle da bexiga. Isso é especialmente importante para mulheres que estão na menopausa ou passaram por partos, já que essas fases da vida são particularmente vulneráveis a problemas de controle urinário. • Prevenção de Prolapsos: Um assoalho pélvico enfraquecido pode levar ao prolapso de órgãos como a bexiga, o útero e o intestino, causando desconforto e até dor. Ao fortalecer essa musculatura, você reduz significativamente o risco de prolapsos. • Saúde Sexual: O assoalho pélvico desempenha um papel crucial no prazer e no conforto sexual. Músculos fortes e flexíveis aumentam a sensibilidade e a consciência corporal, promovendo mais conforto e prazer nas relações. • Bem-estar Psicológico: Cuidar da saúde íntima aumenta a autoestima e a segurança com o próprio corpo. Muitas mulheres relatam que, ao conhecer e fortalecer o assoalho pélvico, sentem-se mais conectadas com sua própria feminilidade e ganham mais confiança em si mesmas. Exercícios Práticos para o Assoalho Pélvico Agora que entendemos a importância do assoalho pélvico, vamos explorar alguns exercícios que podem ajudar essa musculatura. Estes exercícios são fáceis de realizar e podem ser incorporados à sua rotina diária: 1. Respiração Diafragmática: A respiração profunda ou diafragmática, ajuda a aliviar a pressão sobre o assoalho pélvico. Para praticar, inspire lentamente, expandindo a barriga, e expire também de forma longa e controlada. Esse movimento ativa e relaxa a musculatura pélvica. 2. Alongamento da Pelve: Movimentos de alongamento, como a posição de borboleta (sentada com as solas dos pés unidas e os joelhos abertos), ajudam a aumentar a flexibilidade do assoalho pélvico. Esse tipo de alongamento é especialmente benéfico para gestantes, pois prepara a musculatura para o parto. 3. Fortalecimento do Assoalho Pélvico: Precisam ser personalizados para serem eficazes. Cada mulher tem características únicas, e apenas uma avaliação com um especialista consegue identificar o que sua musculatura realmente precisa. Esse cuidado é essencial   para garantir que o fortalecimento seja seguro e ofereça os melhores resultados. Rompendo o Tabu e Criando um Espaço de Autoconhecimento Um dos objetivos mais importantes desta coluna é desmistificar a saúde íntima e mostrar que cuidar do assoalho pélvico é natural, acessível e fundamental. Quero criar um espaço seguro e acolhedor, onde você se sinta à vontade para conhecer melhor o seu corpo, fazer perguntas e entender que falar sobre essas questões é essencial para a nossa qualidade de vida. Mirella Bravo para a coluna Saúde Íntima Encontre-a no Instagram: @mirellabravofisio

  • Dia da longevidade

    Desde Agosto, venho recebendo convites para eventos do “Dia da Longevidade”. Mas, gente, que dia é esse? Fui pesquisar, e descobri que é o nome politicamente correto para o dia do idoso... Eu que, como as Avós da Razão (perfil do instagram, maravilhoso), chamo de Dia do Velho, achei que a longevidade aí acaba despersonificada. Não é a pessoa que está sendo celebrada, seus direitos, ou sua conquista com o  Estatuto da Pessoa Idosa. É uma aleatoriedade, porque longevidade também não faz parte das políticas públicas para que todos possam envelhecer com dignidade. Celebramos neste dia a nossa visibilidade, que se materializou no Estatuto. Foi um enorme avanço, há 20 anos, que veio garantir pelo menos os direitos básicos para esta fase da vida. Hoje podemos usufruir de conquistas como o direito a atendimento prioritário, e facilidade na aquisição de bens e serviços. Mas também usamos a data para reiterar que são necessárias mais políticas públicas para garantir a qualidade de vida que as pessoas mais velhas merecem na velhice. Alguns candidatos e candidatas já incluíram em suas pautas a atenção à população idosa. Vamos a passos lentos para uma mudança, mas caminhamos! Nós, mulheres, somos as que mais sofrem com a falta de apoio. Porque somos nós, dentro da sociedade patriarcal atual, as que temos o papel de cuidadoras. Dos pais, dos filhos, dos maridos, até dos ex-maridos... Mas quando a mulher envelhece, grande parte das vezes se vê sozinha, sem ter quem cuide dela. São necessárias ações do Estado para garantir que todos tenham uma velhice digna! Cabe a cada um de nós cobrar estas políticas, e também agir, na nossa pequena parte, para que o respeito e o apoio aos mais velhos seja permanente.  As avós da razão, junto com Mirian Goldenberg, propuseram uma série de reflexões para o Dia da Pessoa Idosa, que reproduzo resumidamente aqui, para pensarmos juntas: a violência física, verbal e psicológica que muitas pessoas idosas sofrem é dentro das suas próprias famílias. 50% dos casos reportados praticados pelos próprios filhos; existe também uma violência simbólica, relacionada ao desrespeito à autonomia, a solidão, a invisibilidade que sentimos quando não nos vemos refletidas na sociedade;  e ainda quando somos tratadas no diminutivo, como velhinhas incapazes de acompanhar o ritmo da sociedade, ou com as “brincadeirinhas” que nos ofendem; o preconceito e estigmas no mercado de trabalho, entre muitos outros.  Você, que já está com 50+ sofre algum destes problemas? Se for muito grave o abuso, procure ajuda! Você tem direitos! E se você ainda não chegou nesta fase, vale muito a pena refletir como  você pode ser um agente transformador para uma sociedade menos etarista. Chega junto! Ana Lucia Leitão para coluna 50+ Encontre-a no Instagram: @aninhaleitao2

  • Não me dê flor, por favor!

    Qual a ação que você irá promover no dia das mulheres? Dar flor para as mulheres, por melhor que seja a intenção, somente reforça o estereótipo de gênero. Somente nos trata de forma segregada, quando o que queremos é equidade de gênero no trabalho. Antes que você já julgue esse texto como “mimimi de feminista”, deixe-me apresentar fatos: as mulheres são maioria na sociedade, maioria nos bancos das universidades, maioria entre os que concluem curso superior, mas ainda são sub-representadas nas empresas, são sub-representadas em funções de liderança e ainda mais em níveis estratégicos. Não tem algo estranho nisso? De acordo com o Global Gender Gap Report 2021, do Fórum Econômico Mundial, a disparidade de gênero na dimensão ‘participação econômica e oportunidade’ continua sendo uma das maiores lacunas e, com base nos avanços observados nas últimas edições, a estimativa é que levará mais de 267 anos para fechar esse gap. Sim, quase 3 séculos! Isto quer dizer que somente a sua tataraneta verá mulheres com a mesma representatividade econômica dos homens, e com sorte. Acho que nem precisaria lembrar, mas nunca é demais: não é uma questão de caridade nem filantropia, não. Já está mais que evidenciado em pesquisas de consultorias de renome e de entidades respeitadas mundialmente que igualdade de gênero impulsiona o negócio, pois eleva a produtividade, melhora o clima organizacional, estimula a inovação e alavanca o resultado. Não é sem motivo que o tema está na pauta do Pacto Global da ONU e conta com diversas iniciativas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco em reforçar a importância da liderança feminina nas empresas e impulsionar mecanismos de empreendedorismo e empoderamento econômico. Eu sei que tudo isso pode parecer muito etéreo ou longe demais do nosso dia a dia, mas o nosso papel está em justamente tornar essas discussões o mais simples possível, para provocar reflexões e mudanças de comportamento, mesmo começando com pequenas atitudes. (Inclusive, a começar pela sua casa, colocando seu filho para lavar a louça e dividindo responsabilidades domésticas, para trazer para o nosso cotidiano mesmo!) Quer dar flor? Então distribua para homens e mulheres. Isto terá mais impacto que uma ação exclusiva para as mulheres. Coloque uma mensagem que a empresa está comprometida com um ambiente em que mulheres e homens sejam valorizados. Ou dê para as mulheres com um bilhetinho para que elas escolham um homem para dar, aquele que merece o reconhecimento por promover a equidade no dia a dia, com sua postura profissional, ao ouvir respeitosamente as ideias e opiniões das colegas de equipe. Isso é fugir do óbvio. Isso é provocar reflexão. Sem contar que a flor reforça alguns estereótipos e vieses inconscientes que precisamos desarmar. A expectativa de gênero, que pressupõe a delicadeza das mulheres, é o que grita quando se oferece flores no ambiente de trabalho a todas as mulheres. A flor encerra associações que se queremos tratar o tema com intencionalidade para promover mudança de pensamento, devemos evitar. “Ah! Mas eu adoro flores!” Eu também, amiga. Mas estamos aqui tratando de forma abrangente e corporativa. Agregará mais no sentido coletivo se você receber flores dos seus amigos, da sua família, e não da sua empresa numa data que homenageia a luta das mulheres. Quantas vezes você já ouviu algum colega dizer: “Quando é o dia do homem?” Se você, colega homem que está lendo, nunca disse essa frase, certamente ouviu de outros colegas seus. Mesmo que num tom de brincadeira, esta fala denota a percepção de segregação, porque, de fato, as iniciativas tradicionais para celebrar o dia das mulheres não envolvem os homens. E quando envolvem, eles não se sentem incluídos. Já soube, por exemplo, de diversas empresas que promoveram eventos no auditório, rodas de conversa com mulheres da empresa para compartilhar suas histórias, que praticamente só tiveram participação feminina. Promover ações exclusivas ou subentendidas como voltadas para mulheres somente amplia o distanciamento. Esta não é uma causa de superioridade ou de estrelismo feminino. É de igualdade. Superar as barreiras depende muito dos homens, pois eles estão em maioria nas posições de decisão e influência. É preciso que os homens sejam envolvidos de forma direta e cabe às empresas criar condições para que eles enxerguem as distorções e assumam seu protagonismo nesta construção. Uma sugestão seria oferecer sessões de mentoria para impulsionamento de carreiras femininas, com homens em posições seniores. Isto promoveria a empatia e impulsionaria trocas e novas perspectivas, engajando diretamente os homens neste processo de transformação. É hora de transitar das tradicionais homenagens às mulheres nesta data para a implementação de ações de impacto coletivo. Menos discurso, menos simbolismo, mais ações inclusivas, mais efetividade. Temos um trabalho grande a fazer e os resultados não virão de um dia para o outro, mas cada ação que fazemos nos aproxima mais do mundo que queremos deixar para as próximas gerações. Não me dê flor. Me dê espaço para mostrar o meu valor. Érica Saião para coluna Mulher & Carreira Encontre-a no Instagram:@erica.saiao

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  • Andressa Adarque | Revista MS

    < Back Andressa Adarque Resenha Andressa é uma paranaense e aquariana aventureira que há quase duas décadas decidiu se arriscar na cidade do Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Uma mulher inquieta, sempre em busca de novos conhecimentos e experiências, atualmente gerencia sua vida profissional entre as áreas de finanças e marketing digital. Foi através dos livros que se encontrou e iniciou sua trajetória no mundo da comunicação e marketing. Acredita que os livros tem o poder de salvar as pessoas, através das suas redes sociais compartilhar dos mais diversos conteúdos sobre suas experiências literárias, dessa forma, incentivando cada vez mais pessoas nesse universo. Viciada em café, adora viajar, estar com as pessoas que ama e não dispensa uma boa conversa, além de claro, bons livros também!

  • Tatiana Amaral | Revista MS

    < Back Tatiana Amaral Desabafo de Mãe Olá, eu sou Tatiana Amaral e sou escritora de romances e empresária, mas essas não são as únicas atividades que eu exerço. Sou esposa, mãe de três meninos em estágios diferentes da vida, um de 18 anos, outro de 13 e o último de 5 anos, além de um cachorrinho que adora pedir carinho quando estou trabalhando. É de deixar qualquer um exausto. Por este motivo, como mãe, preciso ser o general que todos os dias trava uma guerra contra a bagunça e a insubordinação dos meus soldados. Sou psicóloga, médica, enfermeira, contadora de histórias para dormir, doadora de beijinhos que curam, babá, juíza e advogada na mesma causa, cozinheira, faxineira, olheira – aquela que fica de olho nas qualidades para serem desenvolvidas – além de amiga e mãe. Cansou? Imagine eu. Por isso estou aqui para desmistificar a maternidade. Espero que gostem. Encontre-a no Instagram e no Facebook: @tatianaamaraloficial

  • Márcia Dias

    < Back Márcia Dias Diversidade & Inclusão This is placeholder text. To change this content, double-click on the element and click Change Content. Want to view and manage all your collections? Click on the Content Manager button in the Add panel on the left. Here, you can make changes to your content, add new fields, create dynamic pages and more. Your collection is already set up for you with fields and content. Add your own content or import it from a CSV file. Add fields for any type of content you want to display, such as rich text, images, and videos. Be sure to click Sync after making changes in a collection, so visitors can see your newest content on your live site. info@mysite.com

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