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1086 itens encontrados para ""

  • Se eu for...

    Se eu for embora primeiro, por favor, não fique triste. Saiba que era o meu desejo ir antes de você, sair de cena enquanto você continua a brilhar e encenar o espetáculo que é a sua vida. Se eu for antes, saiba que eu vou feliz porque vivi os melhores momentos da minha vida ao seu lado, ao lado de quem me fez tão plena... saiba que, de tudo o que vi nesta roda giratória chamada "vida", foi o seu sorriso o que mais me cativou, aquele espontâneo, que me faz parar sempre para admirá-lo. Sou eu, sua mãe, quem pede aos Deuses a oportunidade de ver você caminhar com seus próprios pés, livre e linda, do lado daqui ou mesmo do lado de lá... porque o que importa para mim é dar a você o melhor que eu puder: o meu amor, o meu tempo e a minha vida. Então, de novo, se eu for antes, não chore. Sorria e agradeça. Eu consegui o que queria: continuar te vendo, sempre. Fui! (por hora, até a esquina...)

  • Mais Viva do que Nunca

    Quando pensar em mim, pense com felicidade. Porque eu fiz o que queria: levar as minhas palavras aos ouvidos de quem se recusava a ouvi-las. Levantei a minha voz em um tom ainda mais alto, mais potente e com maior alcance. Hoje eu sou a prova viva de que existe esperança, e de que a vida é algo muito precioso para ser banalizada, descartada ou mesmo classificada. Sou o rosto da luta, da vontade de fazer algo, da mudança. Não me calarei, não sentirei medo e não fugirei da minha luta. Dessa luta que é minha e de tantas outras “Marielles”, tantas que eu nem consigo contar, mas que hoje posso sentir… Tentaram me calar, mas a minha mensagem já havia sido dada. E está sendo passada agora, e será endereçada às novas gerações, que encontrarão em mim mais uma razão para continuarem a lutar contra tudo e todos que nos dizem “não”. Porque o mundo é muito maior que lutas de classes ou diferentes cores de bandeiras; o Mundo é enorme e é nosso também. Então, de novo, não chore pela minha ausência, eu estou mais presente do que nunca. E além de presente, agora eu sou onipotente. Fui! (lutar…)

  • "Tudo bem"

    Se hoje você acordar e se sentir triste, tudo bem. Você não precisa sorrir todos os dias, em todos os momentos da sua incansável rotina. Se perceber que, depois de ter tentado tanto, você não alcançou aquele resultado que tanto queria, e que, apesar de todo o esforço, o seu saldo na conta bancária é negativo, não se culpe mais que o necessário. Está tudo bem, você ainda tem tempo. E se você perceber que o tempo que você tinha para ter filhos já passou e que você jamais será mãe, não se repreenda. Você ainda será completa mesmo sem os tão sonhados filhos; porque a vida em si já é plena, não precisamos de continuação para sermos inteiros. Tudo bem se aquele seu amor da adolescência se casar com outra pessoa, ele era o seu amor, você, provavelmente, não era o dele... não se sinta fracassada se perceber que aquele conto de fadas nunca aconteceu. Contos de fadas só existem na nossa imaginação, portanto, crie um outro sonho, um que seja possível e que não dependa de outras pessoas para se tornar real. Se você sentir saudade de quem era, tudo bem também... só permita se apaixonar por você em uma versão mais madura. Você vai se surpreender, acredite. A vida nos prega peças, nos instiga e nos maltrata muitas vezes; a vida nos repreende e nos cobra. Ah sim! A vida nos cobra muito. E enquanto tentamos entregar o melhor de nós, em um ritmo alucinado, não nos damos conta de que "tudo está bem"... Fui! (Relaxar e aproveitar, porque está "tudo bem" ...)

  • Nossas Escolhas

    Somos todos frutos das nossas escolhas, dos nossos erros e acertos. Somos responsáveis pela miséria das gargalhadas cativas e pela bonança de todas as dúvidas e incertezas. Se caminhamos por lugares sombrios, somos nós quem deveríamos mudar de direção e não o caminho que deveria ser encurtado para chegarmos mais rápido do outro lado. Somos nós quem devemos assumir a responsabilidade pela educação dos nossos filhos e não colocar a culpa na TV, ou no “playstation”, ou no celular. Tudo o que existe ao nosso redor deve ser cuidado, preservado ou mudado. Por nós. Recebemos daquele ser lá de cima algo chamado “livre arbítrio”, e o que fazemos com ele? O escondemos embaixo dos milhões de papéis e contas que se acumulam na bagunça da nossa conturbada vida. Somos clientes de todo e qualquer profissional que nos diga o óbvio. Nada mais que o óbvio. Mas ainda assim estamos sempre precisando dos seus caros conselhos… A verdade é que sempre precisamos de uma bússola, para nos guiar por essa enorme metrópole cheia de curvas e bifurcações. E mesmo quando as escolhas guiadas não acertam no ponto, ainda temos a oratória da verdade religiosa, que pune nossos pecados, mas que alivia a nossa consciência de todos os erros que são nossos, mas que insistimos em colocar no destino… Fui! (Sobreviver ao holocausto que é “amadurecer”…)

  • Eu Posso Ir Além

    Eu posso mais do que entrego, posso ultrapassar todos os limites que me impus há anos; posso andar por onde eu não pensava que existiria terra firme, por onde achava que meu corpo não aguentaria. Posso ser mais forte que um trator e mais leve que uma pena. Posso acertar mais e não preciso me desculpar para tentar de novo, porque eu “posso mais agora”. Retirei todas as amarras que me prendiam e tirei um outro passaporte que me permite passar por todas as portas que eu quiser, que me dá o passe livre para as zonas perigosas da vida adulta, aquelas que são livres e um tanto cruéis, mas que permitem que nos encontremos em nossa essência única. Cada história que criei pode agora ser reinventada. Sou a escritora da minha vida e estar aqui, em pé, em meio a tanta gente, me faz crer que meu papel nessa peça não é secundário e que meu esforço não é em vão. Sou eu, em milhões de versões mais modernas e ajustadas, quem festeja a maturidade dos sentimentos, quem enterra as culpas do passado e quem caminha livre para os novos desafios. Sou eu, em paz, que posso ir mais além do que jamais fui… Fui! (mais adiante…)

  • Suas Cores

    Suas cores invadem o meu mundo e o tornam mais vibrante. Elas falam diretamente à minha alma, que já havia se esquecido de que a vida é muito maior que um simples “não”. Elas me incentivam a continuar a caminhar, mesmo sem tempo, mesmo cansada. São elas, as suas cores, que brilham para mim em um dia como esse, um dia em que não posso reclamar de nada, mas que também não quero agradecer pela mesmice dos sabores amargos. Escolho viver um pouco da beleza que você me empresta neste dia tão cinza, a beleza que se expande para os lábios, antes rígidos e agora maleáveis, cortejando o balanço de um sorriso faceiro. Não queria admitir, mas você realmente tem esse poder. Você consegue me fazer ver cor na imensidão de um vazio inóspito, de um horizonte sem emoções e de instantes aparentemente sem sentido. Você resgata meus sonhos e me estimula a continuar sorrindo, só com algumas gotas coloridas. Porque a palavra esperança que sai da sua boca não tem somente a cor verde, ela tem todas as cores… Fui! (colorir meu dia…)

  • Não Quero Mais

    Depois de tantos caminhos tortos, consegui chegar até aqui. Cheguei descalça, sozinha e um tanto machucada, mas cheguei. Não fui sempre fiel, aos outros e a mim mesma; não cumpri todos os acordos, não me lembrei de cuidar tão bem de todos que ainda amo, não me importei na verdade. Sinto muito, muito mesmo. Gostaria de ter te homenageado no seu dia, ou durante toda a sua vida. Gostaria de ter mostrado o meu melhor lado, que fica escondido debaixo do meu egoísmo cotidiano… gostaria de tantas coisas! Mas o que eu mais queria nesse momento é que você entendesse que essa é a minha essência, e essas são as minhas cores: “as escuras”. Agradeço os seus elogios e te peço, se for me criticar, por favor não o faça. Já passei da fase de aprender com os outros. Agora aprendo comigo, com os meus singelos erros que deixo no caminho como aprendizados fortuitos e casuais, aqueles que endurecem a minha alma e me tornam ainda mais fascinante. Não quero mais me magoar com palavras que machucam, com verdades que doem na alma e com pensamentos que para mim são tão, tão pequenos… não quero mais seus conselhos ou suas análises piedosas a respeito da minha falta de virtude. Simplesmente, não quero mais. Nos poupe do desgaste, do discurso ácido e das trocas não produtivas de tudo o que é claro demais para a minha visão sombria e devastadora do mundo. Não vou entrar para a sua igreja e não vou cantar o seu hino. Também não vou comer da sua comida porque o seu tempero não combina com o meu paladar… e, por fim, pare de me oferecer a sua água sagrada; eu prefiro whisky. Fui! (Viver minha poesia…) #caminhos #carrossel

  • Quero te levar comigo...

    Não quero lhe falar como eu sinto a sua falta, mas não consigo deixar de sentir a sua presença em todos os momentos gloriosos da minha vida. A cada conquista, a cada aplauso, a cada sorriso, é você quem eu busco para compartilhar meu sucesso, em um compasso de tristeza e saudade, em uma sintonia que não consigo explicar, que é só nossa. Cada palavra sua ficou marcada em pequenos espaços do meu corpo, como uma tatuagem na alma, daquelas que não se enxergam, mas que sei que estão ali. O desenho tem um formato de anjo, daqueles que voam no inferno para me salvar cada vez que minhas escolhas me levam para lá... eu sei que devo tomar cuidado, mas sei também que você sempre estará lá para me ajudar a sair dos meus problemas. E, depois, vamos rir juntas dos desatinos que me acometem, das besteiras que fiz e faço, e de tudo que deve ser consertado. Tudo o que pode ser consertado, exceto o estrago que existe aqui dentro de mim, quando penso que não terei você para me abraçar de verdade. Eu quero viver uma vida plena, cheia de alegrias e vitórias; quero muito seguir adiante, em direção a um futuro pleno e promissor. Mas quero levar um pouco de você, do passado que compartilhei ao lado das suas gargalhadas, sob seu olhar cuidadoso e além de qualquer desentendimento que tivemos.  Quero levar você comigo, para onde quer que eu vá. E vou dividir meus aplausos com você, que me ajudou tanto a conquistá-los... Fui! (me lembrar de você, sempre!)

  • Sua Benção

    Depois de tantos passos, de tantos encontros e de tantas reviravoltas na vida, volto para você com um único pedido: sua benção. Peço que você me compreenda, que entenda que tudo que fiz foi por mim, para me sentir melhor com a minha vida, mesmo sabendo que ela é mais importante para você do que para mim… Sei que você ficou preocupada com alguns caminhos tortos que tomei, mas saiba que eles foram providenciais para chegar até aqui, na rua enlamaçada a e cheia de desvios. E se você não se contentou com os sapatos que eu nunca calcei foi porque você sabia que em algum momento eu ia me machucar. Sim, eu me machuquei e meus pés ficaram cheios de feridas, mas foi bom saber que eu tinha esse par de sapatos guardados; e, ainda que pequenos, ainda que desbotados, foram eles que me lembraram do conforto que existe no seu colo. Não aprendi ainda a obedecer suas ordens, mas hoje consigo entender seu amor exagerado, cheio de cuidados extremos e afetos desconcertantes. Aprendi a escutar sua voz quando a chuva pesada insistia em cair sobre meus ombros descobertos. Aprendi a te ouvir quando você já não estava ao meu lado para dizer coisa alguma, porque o que havia sido dito foi adiante com o vento; não se apagou com as águas que tudo lavam e que também não conseguiram lavar aquela mancha de batom do seu beijo carinhoso, no dia em que cruzei por aquela porta… E se você me perguntar se vou caminhar descalça de novo, te respondo que sim. Vou descalça em busca do meu destino porque ao final da estrada sei que você estará lá, segurando meus sapatos e pronta para me dar a sua benção novamente. Fui! (buscar sua benção, descalça e debaixo da minha chuva…)

  • “Sincericídio”

    Há pessoas que são assim: sinceras. E são tão lindas, tão fofas, tão puras. São pessoas com alma de criança, com a verdade na ponta da línga e a justiça na mente tranquila de quem foi coerente com a sua cartilha. Para essas pessoas um aplauso e também um aviso: cuidado. Cuidado onde pisa, pois o solo da “terra da sinceridade” nem sempre é macio e suave. É, na maior parte das vezes, rochoso e cheio de crateras intermináveis. E o risco é terminar caindo nessas fendas infinitas, cometendo um “suicídio da sinceridade” no momento de defender o seu hino da verdade. O que a sociedade ainda não percebeu é que o ser sociável não foi feito para falar as verdades sinceras do seu ponto de vista, mas sim as falsas e políticas verdades que serão aceitas nesse rol social. Ser “falso”, muitas vezes, não é demérito em um ambiente cheio de armadilhas, é algo providencial para a sobrevivência da espécie humana e necessário para a vida laboral, social e até familiar. Afinal, eu não quero estar certa, eu quero é ser FELIZ! Então, com toda a minha sinceridade, o que é feio, a mim bonito me parece. E se essa bota com cano alto e salto fino está apropriada para uma festa infantil? “Claro que sim querida!” (festa de criança tem sempre gente fantasiada…) Fui! (mentir um pouco mais e ser feliz…)

  • "Cídio"

    Vivo nessa bolha gigante que sustenta a minha vida. Vivo aqui dentro enquanto posso e enquanto tiver forças para sobreviver a você… sou um reflexo do que não deveria existir, mas existe. Sou a prova da sua fraqueza, do egoísmo constante que você insiste em propagar pelo mundo com os dizeres: “meu direito”. Sou eu quem precisa de cuidados, mas você se coloca à frente. Você não pensa um segundo sequer no quanto vai me machucar e no quanto vai custar o sofrimento que você vai colocar no meu caminho. Você não me quer ao seu lado e também não quer me dar a oportunidade de me deixar seguir adiante para, talvez, encontrar consolo nos braços de um outro alguém. Respiro mais rápido em busca do ar que nunca vou conseguir absorver. Busco Deus onde quer que Ele esteja para me proteger de quem deveria cuidar de mim. Imploro pela vida que não tive e entendo que minha hora está chegando. Vejo meus sonhos se despedaçando em grandes promessas não cumpridas e sinto todas as emoções que me fariam degustar a graça que é viver passarem por mim como memórias do que eu não tive e jamais terei. Rezo por meus pais e peço perdão por não ter conseguido lhes mostrar o gosto do orgulho e do regozijo da vida em cada vez que eu apoiasse minhas mãos sobre as deles, em cada vez que eu contasse sobre o meu dia, em cada vez que eu voltasse para casa. Agora fecho os olhos e espero pelo meu cídio. Esse é o nome do senhor da morte, daquele que nos busca sempre que a nossa hora é escolhida, por nós ou pelos nossos amores…Fui! (morrer pelo “feminicídio do aborto“, que mata muitas mulheres que não tiveram a chance de viver nem um dia sequer…)

  • A Quarta Nota

    1,2,3… e 4. Tudo que termina em três tem mais graça, samba melhor com a letra da música. Mas o que fazer se eu gosto assim? Gosto do quarto item, aquele que desconcerta, que quebra a sintonia, que destoa e finge que não entendeu. Gosto dele, do orgasmo sem dono, daquele que vem sem nome e sem classificação. Gosto dos rompantes sem sentido e da calmaria mansa que insiste em me encontrar na esquina da minha cama, aquela mesma que me acolhe as dores e as tentações de uma vida real. Sou eu, em uma versão mais ousada, que grita debaixo de tantas camadas de maquiagem, a maravilha que é gostar de si própria. E não me importo de verdade se você, ou eles, não querem me acompanhar nesse passeio, que é tão curto, mas tão intenso quando visto através da escuridão dos meus óculos. Volto nos 3 minutos para pensar que um quarto talvez fosse mesmo desnecessário, mas detenho-me rindo até o final da caminhada quando vejo que esse último me tirou a mesmice do equilíbrio e bagunçou minha vida perfeita. Agradeço ao “quarto item” e a todos os outros que continuam a preencher os tropeços da minha confusa rotina, que se torna tão densa e tão encantadora, cada vez que reconheço que tenho mais motivos para buscar a imperfeição dos meus passos nessa caminhada chamada vida…Fui! (buscar minha quarta nota nos desconcertos do meu eu… )

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