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1086 itens encontrados para ""

  • Feminismo

    Qual é o limite entre lutar por um ideal e se expor ao ridículo? As mulheres são seres maravilhosos e, com isso, todos nós concordamos. Mas existe um grupo de mulheres específico, que insiste em levantar a bandeira do “feminismo”, de forma desorganizada e vulgar. Para esse grupo, a minha sugestão é que adquiram um maior conhecimento de psicologia e marketing. Boas doses de psicologia sobre o comportamento humano mostrariam a essas “idealistas senhoras” que enfrentar o preconceito com os seios à mostra só vai piorar a tara de homens gulosos por peitinhos naturais e sem photoshop, balançando livremente em prol de algo que jamais será alcançado desta forma. Já dizia a minha saudosa tia Berta, que “para se obter respeito é necessário antes dar-se ao respeito”. E ela disse “dar-se ao respeito”; ao respeito, senhoritas! Não a outro. Ou a outros espectadores felizes de um visual renovado e sexy de uma passeata por mais respeito a quem tira a roupa com muita tranquilidade. Mal comparando, estaría aí um menininho de 6 anos, enlouquecido por chocolates, e sua mamãe, que em busca de tratar o problema do menino, o coloca justamente dentro de uma … “bombonière”! Aí já não estamos tratando o problema, senão esfregando na cara deles, os pobres gulosos, a tentação que é comer o fruto proibído, o chocolate idealizado. E uma dose certa de marketing também é necessária para nos levar a lugares muito mais altos. Saber posicionar-se no mercado é a chave para não escorregar em atos fúteis e se desvalorizar com atitudes bem pouco “rentáveis”. Há pessoas que, mesmo com todas as estratégias corretas, não conseguem “chegar lá”. Ok, isso pode passar. Mas o que não pode, ou não deveria passar, é uma mulher com ideais puríssimos e justíssimos ir a uma missa de sétimo dia com uma mini-saia ou um super decote. Machista, eu? Não… Só realista… Para mim, lugar de peito é preso dentro de uma camisa ou solto entre quarto paredes ou em uma Playboy. Fui! (usar meu peitinho para uma função mais nobre! ) http://oglobo.globo.com/rio20/riquezinha-musa-da-marcha-das-mulheres-que-parou-transito-do-rio-5256601

  • Mulheres Maravilhosas

    Quanto mais eu envelheço, mais admiro as mulheres. Sempre me surpreendo com a força e determinação dessa classe “menos” favorecida! São todas diferentes e, ao mesmo tempo, idênticas. Estão ali para os filhos, o marido, às vezes o amante, os pais e os amigos. Brigam com uma tal de TPM o ano inteiro, e muitas vezes, ainda são obrigadas a se concentrar no trabalho ou na reunião de pais, sem partir pra cima e agredir uns e outros… Haja controle! Algumas exceções não conseguem se segurar e terminam fazendo em picadinhos (literalmente!), seus infiéis maridos… Outras conseguem se deitar na cama e conceder o perdão da carne, entendendo que seus seios murchos, cansados de prover o leite para os pequenos, já não reverberam a delícia dos silicones novinhos e durinhos das sócias de cama do marido. Outras utilizam a tática de tirar cada centavo do ex, fazendo carinha de santa no tribunal e se transformam em “anjinhas do pau oco”, ou seria do “pau omisso”??? Não importa! Só sei que ser mulher é um desafio. O desfio de acordar todo dia e parecer a cada ano ser mais jovem e mais jovem e mais… jovem!!! Só que todo mês os cabelos brancos crescem e crescem… todo mês as espinhas e cravos saltam da cara por causa da TPM e todo mês as mulheres incham mais que bolas de festa de criança! Todo mês terminam com o saldo negativo no banco de tanto que compraram, só para se manterem na moda para as vizinhas do prédio, da academia e do trabalho… e todo santo dia dá uma vontade louca de engolir uma caixa de chocolates!!! E o que os homens não entendem é que existem, ainda, pelos saindo por todos os lados que precisam ser extirpados urgentemente do corpicho delas. E as unhas??? Cutículas-monstro aparecem a cada 3 dias e os esmaltes só duram 37 horas, já que a empregada, nos dias atuais, tem hora para sair. E empregada? Tem coisa mais chata na vida para administrar do que empregada doméstica???? Ainda mais se for nordestina… E depois de se cuidar a semana inteira e fazer todo o ritual de beleza obrigatório ainda chegamos no final da semana com a programação feita pela família: Sábado à tarde, festa do Pedrinho, amiguinho de escola da Júlia; sábado à noite, levar o Alê na festinha da namorada e esperar pra buscar; e domingão de futebol com o clássico Botafogo e Palmeiras (apesar do meu marido ser carioca e odiar o Botafogo…) E alguém ainda é Botafogo????… Ah… acabei de lembrar que segunda tem prova no colégio e vou passar o resto do domingo estudando com ela. E acabei de ouvir um barulho… ih! É o Alê que tá com infecção intestinal! Acabou de vomitar… corre pro hospital! Júlia, vai estudando aí que mamãe já volta… cadê o papai? Foi no jogo???? Como assim??? Fui! (cuidar do filho, estudar com a filha, comprar absorvente, passar no supermercado e depois ir trabalhar um pouquinho, na volta passo na depilação… Não! A depilação eu deixo pra depois… ninguém tá vendo!) Obs*: Crônica antiga, datada de 18/06/2012, aposentada no site.

  • Pegadas

    “Cuidado onde pisa, menina!” Já dizia a minha Bisa, em uma alusão aos passos que damos na vida… Anos depois me encontro com essa frase, solta dentro da minha memória, e entendo, por fim, a recomendação aflita de quem já viveu muito para saber qual é o melhor momento de parar a “roleta russa” das nossas escolhas. Quando erramos o passo, a consequência pior não é o caminho equivocado que tomamos. Esse caminho podemos mudá-lo sempre, não com a mesma paisagem, mas com a ajuda de um atalho… O problema de pisar errado são as marcas que deixamos no caminho. Essas pegadas ficam aí, marcadas em um chão de cimento, encrostadas na nossa culpa. É por isso que algumas mágoas simplesmente não passam nunca. Porque têm registros. E, se voltamos atrás das pegadas, nos encontramos com um alguém que, muitas vezes não se parece nada conosco, mas que tem a mesma cara. As dores do passado não são enterradas, são só encobertas pela poeira… E aquele amigo que te abraça ressabiado tenta, na verdade, desviar o olhar do caminho torto atrás de você. E entre idas e vindas, o melhor mesmo é retomar o passo do ponto em que se perdeu o ritmo. De preferência, com salto alto… Fui! (Prestar atenção nas minhas pegadas…) Obs*: crônica antiga, datada de 14/06/2012, aposentada no site.

  • Marionetes

    Às vezes pensamos que temos opções, que somos donos do nosso destino, da nossa vontade. Que somos os condutores. Só que o carro, na verdade, está no piloto automático. Acontece o tempo todo, em inúmeras histórias do cotidiano. Em alguns casos mais sutis, não se percebe tanto. Já em outros, a coincidência torna-se notória e impossível de não se notar. Conheci uma mulher, com uma história curiosa: engravidou, na época com 18 anos. Por ser muito jovem e acreditar ter uma vida inteira pela frente cheia de emoções e realizações em várias ramificações da sua vida, preferiu adiar o projeto de ser mãe e abortou. Anos mais tarde, se deparou com um cenário singular: teve dificuldades para engravidar, precisou recorrer a um tratamento e teve quadrigêmos! Claro, precisou deixar o trabalho, no qual era bem sucedida, e se dedicou exclusivamente ao projeto “mãe”. Não é uma incoerência? Quando ela havia decidido seguir outro caminho, a vida a levou para onde nunca devia ter saído. Talvez sua missão fosse mesmo ser mãe… Ou talvez, apenas talvez, uma escolha errada no passado se torne um fardo tão pesado de se carregar que ela mesma tenha “produzido” esse cenário. Outra curiosa história é a de uma mulher, que, no tempo da faculdade de fisioterapia, optou por não atender pessoas amputadas. Seu horror era tanto que chegava a sonhar com esse “fardo” em seu labor. Anos mais tarde seu marido sofreu um acidente de carro e perdeu as pernas. Ironia? Ser uma marionete da vida é algo que devemos nos acostumar. Por isso mesmo, no roteiro da vida é importante decidirmos qual estrada vamos seguir e não nos enveredarmos pelo caminho mais fácil. Já dizia o ditado: “o barato sai caro” e bom mesmo é estarmos sempre em acordo com ele, o senhor do nosso destino. Fui! (pensar melhor nas “minhas” escolhas…)

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