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1086 itens encontrados para ""

  • Brega

    É brega ir à praia de salto alto. É brega dizer que a sua religião é a certa. É brega mostrar em rede social as fotos do carro novo. É brega ser repetitivo. É brega tomar suco de caju com menta e açafrão porque alguém diz que faz bem para a pele. É brega contar as amenidades da sua vida doméstica. É brega dizer que ama e desaparecer do mapa. É brega fingir orgasmo. É brega ser tão espontâneo a ponto de dizer que está economizando até na marca do ketchup. É brega mudar o estilo pela moda do momento. É brega fazer um esporte "nada-a-ver" só porque passa na novela das oito. É brega ir a um jantar na casa de amigos com um decote até o umbigo. É brega falar que conhece um autor russo de livros best-seller só para ficar "In". É brega arrumar correndo a casa quando chega uma visita. É brega ter mais tempo para o cachorro do que para o próprio filho. É brega fazer excursão com as amigas pelo próprio closet. É brega ser antipática com os amigos do marido só para curar a sua "dor-de-corno". É brega não parar de falar do seu próprio trabalho. É brega implorar por um desconto em um item mega-supérfluo. É brega não assumir que perdeu e insistir. É brega querer sempre o que não se tem. É brega criticar o tempo todo a todos. É brega se achar mais chique do que realmente é. É brega passar fome para ficar com o corpo mais sexy. É brega ser alguma coisa que você não é. Brega mesmo é dizer que alguma coisa é brega... Brega sou eu! Fui! (Deixar de ser brega...) Obs*: Crônica antiga, datada de 15/02/2012, aposentada no site.

  • Seres Críticos

    Todos nós somos, de alguma forma, e, às vezes, de forma inteira, seres críticos. Somos capazes de criticar o que não faz parte do nosso universo, de reacionar frente ao distinto, de manifestar que a conduta de certos grupos é errada ou não apropriada. Ou ainda, ridícula e vexatória. Somos seres humanos e, por isso, na maior parte das vezes, irracionais, movidos pela tentação de implicar ou de sabotar. Somos pequenos e frágeis. Somos todos críticos de nós mesmos. Não aceitamos os viciados em drogas, mas nós mesmos nos drogamos com outras formas de drogas... Quando não são os viciados em drogas, são os viciados em malhação que criticamos... Os corpos cheios de músculos e intervenções plásticas para ficarem parecido a um manequim de loja de produtos para ganhar massa muscular... Mas, se não é o nosso corpo nem o corpo do nosso companheiro de cama, por que a implicância??? Fazemos questão de ter milhões de contatos em nossas redes sociais, mas quando aparece um cartaz com a frase: "Temos várias vidas, a minha, a que os outros cuidam e ..." geralmente não resistimos e copiamos em nosso "mural"... então por que se abrir ao mundo em artifícios sociais, se não temos o interesse que os outros nos "cuidem" ou "vigiem" ??? É, como diriam os atores: o preço da fama... Por que é incrivelmente insuportável a felicidade de um filho quando é ao lado do desafeto feminino? Da mulher bela e jovem, que, sem pedir permissão, "roubou" o filho companheiro e se apoderou dele... aí a crítica é realmente inevitável.... Existem vários outros tipos de críticas em famíla, como irmãos que vivem criticando, primos que acusam, tios que lamentam... Mas é no ambiente de trabalho onde as criticas ganham mais ibope. E os chefes são sempre vítimas. Não que não mereçam, mas... para que criticar tanto a pessoa que lhe provê "o pão nosso de cada dia". Chefes são, por definição, chatos e irritantes; então, não precisam de críticas constantes, pois já as possuem de forma intrínseca... Em alguns momentos pensamos que viver é difícil, e viver, sem criticar a absolutamente ninguém ou nada a nossa volta, torna mais difícil ainda a tarefa de viver "esses alguns momentos"... Ser um ser completamente benevolente e com muita tolerância também cansa, e o ato de "não criticar" torna mais difícil suportar o que é intolerante aos nossos olhos. Criticar tudo o tempo todo não dá! Mas não criticar também é difícil... Então por que não tentar criticar o que realmente é absurdamente banal? Como a Luiza do Canadá por exemplo... Fui! Obs* Crônica antiga, datada de 02/01/2012, aposentada no site Mariascarlet.com

  • Seres Críticos

    Todos nós somos, de alguma forma, e, às vezes, de forma inteira, seres críticos. Somos capazes de criticar o que não faz parte do nosso universo, de reacionar frente ao distinto, de manifestar que a conduta de certos grupos é errada ou não apropriada. Ou ainda, ridícula e vexatória. Somos seres humanos e, por isso, na maior parte das vezes, irracionais, movidos pela tentação de implicar ou de sabotar. Somos pequenos e frágeis. Somos todos críticos de nós mesmos. Não aceitamos os viciados em drogas, mas nós mesmos nos drogamos com outras formas de drogas… Quando não são os viciados em drogas, são os viciados em malhação que criticamos… Os corpos cheios de músculos e intervenções plásticas para ficarem parecido a um manequim de loja de produtos para ganhar massa muscular… Mas, se não é o nosso corpo nem o corpo do nosso companheiro de cama, por que a implicância??? Fazemos questão de ter milhões de contatos em nossas redes sociais, mas quando aparece um cartaz com a frase: “Temos várias vidas, a minha, a que os outros cuidam e …” geralmente não resistimos e copiamos em nosso “mural”… então por que se abrir ao mundo em artifícios sociais, se não temos o interesse que os outros nos “cuidem” ou “vigiem” ??? É, como diriam os atores: o preço da fama… Por que é incrivelmente insuportável a felicidade de um filho quando é ao lado do desafeto feminino? Da mulher bela e jovem, que, sem pedir permissão, “roubou” o filho companheiro e se apoderou dele… aí a crítica é realmente inevitável…. Existem vários outros tipos de críticas em famíla, como irmãos que vivem criticando, primos que acusam, tios que lamentam… Mas é no ambiente de trabalho onde as criticas ganham mais ibope. E os chefes são sempre vítimas. Não que não mereçam, mas… para que criticar tanto a pessoa que lhe provê “o pão nosso de cada dia”. Chefes são, por definição, chatos e irritantes; então, não precisam de críticas constantes, pois já as possuem de forma intrínseca… Em alguns momentos pensamos que viver é difícil, e viver, sem criticar a absolutamente ninguém ou nada a nossa volta, torna mais difícil ainda a tarefa de viver “esses alguns momentos”… Ser um ser completamente benevolente e com muita tolerância também cansa, e o ato de “não criticar” torna mais difícil suportar o que é intolerante aos nossos olhos. Criticar tudo o tempo todo não dá! Mas não criticar também é difícil… Então por que não tentar criticar o que realmente é absurdamente banal? Como a Luiza do Canadá por exemplo… Fui! Obs* Crônica antiga, datada de 02/01/2012, aposentada no site Mariascarlet.com

  • A Forma

    A Dra Rosa Araya, diabetóloga especializada em nutrição, tem uma teoria interessante: o que importa não é propriamente (guardados os devidos exageros) a comida em si, mas, basicamente, a forma com que recebemos essa comida. Um exemplo clássico da sua teoria é que, se colocados lado a lado um suco e a mesma quantidade de frutas utilizadas para fazer esse suco, o melhor para não “engordar” é comer as frutas e não tomar o suco. Isso porque o suco já vem processado, ou seja, já vem “mastigado” para o estômago, enquanto a fruta ativa o processo de digestão, ainda na boca, o que estimula a “digestão completa”. Não sou especialista nesse tema e não sei se essa teoria está certa… O que me encanta nessa história é a aplicaçao do conceito “forma”.A forma como se trabalham a matéria, o produto ou a informação é o que vai definir o resultado final. O melhor resultado vai ser encontrado, se utilizada a melhor forma… E aí vai por água abaixo o conceito de “o fim justifica os meios”… Mas, se são os meios certos que levam a um melhor fim, então, o meio é fundamental! Da mesma forma, a informação que recebemos não é simplesmente terminada nela, senão que resultado da forma com que foi passada. É sempre bom ser cuidadoso com a utilização exagerada do e-mail para passar simples recados. Às vezes, o mais básico e-mail se transforma em um problema de relação no trabalho ou mesmo na vida pessoal. A forma como saudamos um vizinho pode determinar a percepção dele sobre nós para sempre. Não que isso faça a diferença na nossa vida… O que faz a diferença, muitas vezes, não é cuidar dos nossos filhos, mas a forma com que cuidamos deles. Isso, muitas vezes, resulta em adultos realizados e felizes ou em adultos problemáticos e cheios de vícios. É também (muitas vezes) a diferença entre um casamento onde o sexo é mecânico e o casamento onde existe tesão. Ou ainda, a diferença de quando recebemos alguém em nossa casa com um copo de água ou com umas comidinhas gostosas e um docinho no final… De novo, a forma com que se recebe é fundamental. A forma que demonstra carinho e o quanto esse alguém é especial. É como, quando entregamos um relatório com diagramaçao. A diagramaçao faz toda a diferença… Porque nao é só cuidar, transar e receber. É a forma com que fazemos isso. A sincera forma com que olhamos para alguém e dizemos “eu te amo”. Isso faz toda diferença…

  • Prepotência

    Têm pessoas que são assim: Prepotentes. São tão egocêntricas nas suas verdades que não se percebem, sequer, capazes de incorrer em um erro. A dinâmica das suas atitudes são embasadas sempre no foco central do “eu penso”, “eu quero”, “eu mereço”, e, finalmente, “eu sei”. Não existe pudor nem educação que as faça recuar. Como “hackers” invadem sua planilha de vida e modificam metas e objetivos do seu “Business Life Plan” sem nem perguntar a sua opinião… Têm sempre a certerza, e não a percepção, de que as suas ideias são melhores e que o nosso projeto deveria ser modificado. A estrada que escolhemos para percorrer não é a ideal e até a decoração da nossa casa poderia ser mais atualizada. Essa nossa viagem poderia ser feita daqui a alguns anos, ou o local quem sabe poderia ser outro, ou até, ficar mais dias… A nossa vida está longe de ser perfeita. É claro que sabemos disso. Ninguém fuma por escolher morrer. Ninguém escolhe ser doente ou cheio de problemas para resolver. Mas acontece que, às vezes, acontece. Não sabemos por quê escolhemos isso e não aquilo. Por que somos burros, ou talvez intuitivos, ou porque estava escrito em algum lugar… O fato é que escolhemos. E nesse momento não adianta alguém nos dizer que a outra escolha era melhor. Pode ser que seja mesmo a escolha errada. Mas … E aí? Como alguém pode interferir na vida de uma pessoa ao ponto de definir o melhor sabor para a sua comida? Se o sabor está intimamente ligado ao gosto particular de cada um, então deveria ser uma questão de gosto pessoal e não de qual é o melhor restaurante! Temos, nas nossas vidas, algumas pessoas que amamos e outras nem tanto assim (na verdade bem menos que nem tanto… however), mas o que assemelha algumas dessas pessoas? A “Prepotência”, é claro… A prepotência de se achar certo sempre, de se sentir superior, de ser ou ter. De saber… Acho até que o pior castigo que Deus, ou seja lá quem comanda essa “Assembléia”, poderia decretar para a população prepotente seria a mudez. Isso porque o que os olhos veem o coração não sente mesmo e o que o ouvido escuta é filtrado milhões de vezes antes de chegar ao cérebro… Então… Compra um apartamento no bairro do Flamengo que vai valorizar, viaja pra Europa para conhecer os museus que são imperdíveis e vai almoçar no Le Veulmont que é o melhor restaurante que tem no Rio! Fui!

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