Em tempos difíceis, SER humano é o maior de todos os desafios.
Por séculos, filósofos, sociólogos, psicanalistas, psicólogos, psiquiatras vem tentando decifrar e definir quem somos e porque somos quem somos, com algum sucesso, mas ainda estamos longe de uma verdade absoluta, se é que ela seria possível (o que eu desconfio veementemente) e seguimos com muitas perguntas ainda sem respostas, e acredito que muitas seguirão assim. Não contente, certamente as respostas que encontrarmos, se transformarão a cada novo movimento cultural e social. Portanto, se alguém disser que sabe tudo, que tem todas as respostas, desconfie!
É chegada a hora de admitirmos que mesmo numa era onde o Google é o oráculo máximo, sobre a humanidade e sociedade, observamos movimentos macros e generalizados, mas sobre cada um de nós, cada um sabe de si, e a empatia e a compaixão e o acolhimento à singularidade e às diferenças ainda são os nossos melhores mestres nessa experiência chamada vida.
O mais interessante é que para que possamos começar a entender quem somos, precisamos abrir a mente e nos questionar por que somos, e para que somos dessa ou daquela maneira.
É apenas quando compreendemos não apenas a nossa trajetória, mas também a guerra travada entre nossos impulsos e as expectativas internas e externas, que podemos respirar sem transbordar nossos conflitos internos.
Em tempos de guerra, encontrar alguma paz interior, pode ser um luxo tremendo. Nem posso imaginar o pavor das pessoas na Ucrânia. Pelo menos para nós que nos angustiamos por compaixão, a distância, essa paz, por mais difícil que seja, está disponível a todos que tiverem a coragem e a oportunidade de se trabalhar, de refletir, e de questionar, a si mesmos e ao mundo ao nosso redor.
Nessa busca, encontramos muitos espelhos refletindo tudo que desejamos e tudo que rejeitamos, espelhos que se transformam em palcos, de amor e acolhimento, ou infelizmente, de medos, ódios e julgamentos.
Em tempos de guerra, precisamos cuidar muito mais do amar, do que do julgar, e construir acolhimento no lugar de tanto medo. É quando o medo do outro e do caos nos coloca diante da finitude da vida, que precisamos nos lembrar da beleza da alma, da verdade da vida, do quanto ela merece ser vivida com alegria e coragem, de coração aberto, pois do contrário, apenas sobrevivemos, e isso certamente, não queremos.
Como você gostaria de SER humana? Como você poderia expressar sua humanidade para que este SER se torne realidade? Já pensou nisso? Talvez não possamos mudar o mundo, mas se pudermos escolher o amor no lugar do medo, amar ao invés de nos defender o tempo todo dos fantasmas que nós mesmas criamos, talvez a vida fique um tiquinho mais leve, e o mundo um lugar um tiquinho menos hostil…
Da minha parte, me disponho a compartilhar amor, conhecimento, e a ouvir e aprender com vocês em cada interação. Como boa psicanalista, não gosto de falar e falar e falar sozinha, quero te ouvir, o que você tem a dizer importa, e muito! Gostaria de deixar um canal aberto, para que vocês possam me trazer suas dúvidas, suas angústias, e suas histórias, é só me marcar @fabianaguntovitch e (@revistamariascarlet) que eu receberei a mensagem.
A alma feminina será sempre o nosso palco, e eu, você e todas as mulheres, as protagonistas dessa história cheia de oportunidades de aprendizados, evolução e reflexão, chamada vida!
Fabi Guntovitch para a Revista MS
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Universo feminino
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