É incrível como as palavras têm força! E isso ocorre em várias passagens do nosso cotidiano, em coisas grandes e até pequenas… Como exemplo, tem sempre aquele folgado que abusa do poder que lhe é concedido pela palavra amiga e simpática do: “sinta-se em casa”! E não é que o sujeito se sente mesmo? Ou ainda a máxima: “É só chegar” E não é que chega mesmo? Pior mesmo é aquela: “Se precisar de alguma coisa é só falar…” Nesse caso melhor pedir à Maria que desligue o telefone, porque pedidos é que não vão faltar… Claro que existem exceções, pessoas educadas e de bom senso mas, quando encontramos com os “amigos do peito, irmãos camaradas”, aí a linha entre o “meu” e o “seu” se confunde. Também existem alguns desequilibrados que, com dois meses de relacionamento diário de convívio no trabalho, já se acham “íntimos” o suficiente para marcar happy hours na sua casa ou pedir aquela blusa nova caríssima para sair com uma paquerinha… E o pior é que cedemos, emprestamos, servimos e, no final, ainda agradecemos a presença. Se para alguns faltam doses maciças de “simancol tarja preta”, para nós, simples mortais educados à base de boas maneiras e suplementos de cortesia extrema, com algumas pitadas de “medo” de desagradar, sobram reticências, vírgulas e pontos de interrogação quando o assunto é o universo alheio. Então, passemos a economizar nas palavras e a diminuir a sua força. Se necessário, use um ponto final no início de uma frase. E não, a casa não é sua, é minha. Ponto final. http://www.espacoholistico.com.br/bibliote/textos/simancol.htm
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