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Visibilidade como escritora




Ser escritora é um sonho antigo e que agora estou realizando ao escrever para a revista “Maria Scarlet” e através do meu projeto literário Taragô. Esse desejo começou nas férias de verão da oitava série, e se fortaleceu no ano seguinte num projeto chamado “Carlitos”, projeto que envolveu as disciplinas: artes, português e literatura. Lembro bem que produzimos um filme e escrevi uma autobiografia, ali foi o despertar para a leitura e para me tornar uma escritora de histórias reais e de ficção/fantasia.


Agora escrevendo aqui me dou conta o quanto é importante vivenciar diferentes oportunidades na escola e na vida. E também como é importante vivenciar a diversidade em todos os lugares. Às vezes também penso que minhas dificuldades de leitura me desafiaram a querer superar tudo isto. Por outro lado, ver meus colegas vibrando quando eu contava sobre as leituras obrigatórias que fazíamos também foi um incentivo a querer participar do mundo literário.


Hoje escrever se tornou uma terapia, um amor, uma das formas que eu achei para me expressar, para colocar para fora meus sentimentos, emoções, angústias, medos, inseguranças, tudo que me envolve. Talvez a falta de uma amiga de verdade para contar sobre os meus sentimentos me levaram a uma grande amizade com a escrita e com meu diário.

“Escrever não é fácil, dá trabalho! Mas em compensação me dá um alívio em colocar nos meus textos tudo o que eu sinto e penso, me realizo, me satisfaço, me envolvo em meio aos outros compromissos que tenho”

A escrita é um momento de grande intensidade, pois demanda tempo, atenção, cuidado com o título, a história, o que eu quero demonstrar, falar e provocar no meu leitor a cada texto escrito.


O meu livro de ficção “Taragô- A origem de Nândhya luz”, conta a história de uma jovem que viaja pelo universo entre mundos e culturas diferentes, entre magias e sentimentos, entre seu passado e futuro, a procura do seu verdadeiro lugar no universo. Conheça mais sobre esta aventura através do livro Taragô. Em muitos momentos também me sinto como a personagem Nândhya Luz, procurando o meu verdadeiro lugar neste mundo. Ela encontra suas respostas através dos registros em um diário britado.


E hoje consigo fazer muitas reflexões, inclusive encontrar algumas respostas ao escrever nas “Páginas do meu Diário”.


Dentro do meu projeto Taragô, estou escrevendo o volume II que dará continuidade ao volume I. Ainda não tem nome definido, mas as histórias que irei contar já preenchem algumas páginas e muito da minha imaginação, que vem aos poucos, sendo registradas.

Há um gosto pela escrita de um diário, ele é pessoal, me permite entrar cada vez mais para dentro de mim, deixar umas páginas em branco, rabiscar, rasgar um dia não tão bom, cansar de escrever, dizer que “por hoje deu, não quero mais, outra hora eu volto”. Tem dias que preciso de mais tempo, virar a página e seguir em frente com aquilo que eu gosto e que está bem dentro de mim.


Escrever não é fácil, dá trabalho! Mas em compensação me dá um alívio em colocar nos meus textos tudo o que eu sinto e penso, me realizo, me satisfaço, me envolvo em meio aos outros compromissos que tenho, trabalho, lives, participação em reuniões… Olho para esta caminhada, inclusive para uma grande aflição “como as pessoas irão conhecer minhas histórias?” e “como as pessoas vão me conhecer?”, pois muitas vezes me sinto invisível neste mundo. E me surpreendo com as possibilidades que batem em minha porta. Acredito que estar escrevendo para uma coluna desta revista poderá trazer uma visibilidade como escritora e também visibilidade para meus projetos literários. Quem sabe daqui a pouco serei lida até fora do país, viajar pelo mundo a fora com minha escrita e, além de ganhar uma graninha, também poder curtir diferentes lugares.


Fernanda Machado para a coluna Páginas do meu diário

Encontre-a no Instagram @fefe.smachado


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